domingo, 10 de dezembro de 2017

Eixo VI

    Este semestre foi de grandes reflexões no Pead, sobre o cotidiano na ambiente escolar. A importância de repensar a escola, como um local acessível para todos, onde não haja discriminação, onde os espaços sejam criados para que o aluno possa explorar e buscar o conhecimento. O professor deve atuar junto com o aluno no processo de aprendizagem, incentivando aprendizagens significativas, oportunizando momentos de construção de conceitos. Todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades independente de suas limitações, uma escola deve ser inclusiva. O dialogo é algo fundamental para compreendermos o pensamento e interagir, buscar alternativas para atender as necessidades e curiosidades dos alunos. Buscar compreender a cultura a qual a comunidade faz parte, além das nossas raízes e uma forma de construir e fortalecer a identidade do educando, além de incentivar o respeito a diversidade cultural e racial.
     Com certeza o Pead tem sido um espaço de grandes reflexões e tem contribuído para um novo olhar a diferentes situações do cotidiano escolar.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Filme Como Estrelas na Terra- Toda Criança é Especial

      O filme retrata a história de Ishaan, um menino de 9 anos, em processo de escolarização. Ele sofre com dislexia e estuda numa escola normal, não tendo avanços em seu processo de alfabetização e com a possibilidade de repetir o terceiro ano novamente, os pais optam por transferi-lo para um internato, onde o professor Ram, substituto de Artes identifica a deficiência do menino e se dispõe a ajuda-lo. 
     O professor observou e soube entender as dificuldades do menino, procurou uma metodologia inovadora, através de diversificados recursos o conhecimento foi sendo construído. Diferentes dos outros professores que mostram claramente o modelo epistemológico empirismo, com classes enfileiradas, aula expositiva, professor autoritário e detentor do saber. 
       Acredito que o professor deve ser observador, estar atento para poder detectar não só as dificuldades, mas também as habilidades, como mostra no filme, o menino possui altas habilidades em pintura. O professor teve o olhar sensível de enxergar o aluno como um todo, não apenas a dislexia.

domingo, 26 de novembro de 2017

Aplicando o Método Clínico


     O Método Clínico de Piaget consiste na investigação do nível de pensamento. Através dele é possível avaliar as hipóteses e o conhecimento cognitivo. É importante dialogar para chegar às respostas. Segundo PIAGET:

[...] consiste sempre em conversar livremente com o sujeito, em vez de limitá-lo às questões fixas e padronizadas. Ele conserva assim, todas as vantagens de uma conversação adaptada a cada criança e destinada a permitir-lhe o máximo possível de tomada de consciência e de formulação de suas próprias atitudes mentais (p. 176).

     Alguns aspectos quanto à aplicação do método me chamaram bastante atenção:
·         Levar em conta o nível de conhecimento prévio ao elaborar as questões, ou seja, se forem trabalhar as questões de quantidade com a educação infantil não posso usar muitos objetos;
·         Ter cuidado na elaboração das perguntas para não induzir as respostas;
·         Procurar um ambiente tranquilo, para que haja concentração ao que está sendo proposto.
·         Ter uma relação espontânea.
       Aplicando o mesmo método com crianças de determinada faixa etária é possível ter respostas diferentes. É imprescindível que o investigador tenha em mente qual objetivo para aplicação do método. 

domingo, 12 de novembro de 2017

Visita ao Quilombo Chácara das Rosas


     No dia 10/11 realizamos uma visita ao antigo Quilombo Chácara das Rosas, atualmente Comunidade Chácara das Rosas, onde vivem diversas famílias descendentes de Quilombolas. Fizemos uma entrevista com Ângela Maria de Jesus, como pode ser vista no vídeo acima, ela falou com muito orgulho das tradições e mostrou que é passado aos descendentes,não apenas a tristeza vivida na época da escravidão, mas a luta e que não devem ter vergonha e sim orgulho de seus antepassados. Hoje estão vivendo outra parte da história, mas mantem viva as raízes , a luta por seus direitos e a esperança por dias melhores.
      O que me chamou muita atenção foi a discriminação que as crianças sofriam na escola por serem quilombolas, já na educação infantil, isso não acontecia. Com certeza as crianças pequenas são puras e dificilmente percebemos algum tipo de discriminação.

Estudos apontam que as crianças adquirem consciência das diferenças raciais, em média, dos três aos cinco anos, e, com o tempo, passam a atribuir julgamentos aos diferentes grupos, com base na observação do meio em que vivem.
(Matéria retirada do jornal Folha de São Paulo, de 25/11/07)

Grupo: Janaína, Ângela Marques e Adriane
Ângela Maria de Jesus- entrevistada
Tia Carminha- Matriarca



domingo, 5 de novembro de 2017

Quem é este sujeito com? Como fazer para incluí-lo?

  Quando falamos de inclusão surge grande questionamentos: Quem são os sujeitos e como incluí-los?
     Como estudamos neste semestre existem vários tipos deferentes de deficiência e para que se possa pensar em inclusão o professor primeiramente precisa conhecer o aluno, suas limitações e interesses e procurar informações. Mesmo em alunos que não possuem laudo as vezes o professor precisa buscar estratégias diferenciadas para atender suas necessidades.

Todas  as  escolas deveriam acomodar todas  as  crianças independentemente de suas  condições  físicas,  intelectuais, sociais,  emocionais,  lingüísticas  ou outras. Devem incluir crianças deficientes ou superdotadas, crianças de rua e que trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, crianças  pertencentes a minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros  grupos em desvantagem ou marginalizadas... (BRASIL, 1996). 

     Devemos buscar uma educação realmente inclusiva que atenda a todos, que faça com que o aluno sinta-se como parte integrante daquele grupo. Infelizmente muitas vezes não é que o que vemos na realidade de nossas escolas, que por falta de informação ou preconceito acaba sendo uma educação excludente.  
     Como podemos observar no quadro acima, só há inclusão quando a pessoa estabeleça relação que pertencimento aquele grupo social.

domingo, 29 de outubro de 2017

“À sombra desta mangueira” (Paulo Freire)

“ É que há um diálogo invisível, prévio, em que não necessito de inventar perguntas ou fabricar respostas. Os educadores verdadeiramente democráticos não estão-são dialógicos. Uma de suas tarefas substantivas em nossa sociedade é gestar esse clima dialógico”


     A escola não deveria promover mecânica, sem estímulos, mas sim propiciar um ambiente de diálogos e de reflexões a cerca de suas curiosidades e inquietações. Muitas instituições que empregam um método tradicional estão tão preocupadas em seguir o currículo pré-determinado que deixam de lado os interesses dos educandos. Além disso, é importante ter o entendimento de como ocorre o processo de aprendizagem, a curiosidade nos move querer descobrir o objeto, através de nossas experiências podemos compreender conceitos abstratos. Desde o nascimento estamos constantemente nos relacionando com o meio e adquirindo conhecimento, e por que não tornarmos a escola um ambiente mais atrativo, de descoberta através de experiências, vivências, para que seja mais significativa.

      A dialogicidade é algo fundamental nas teorias de freire, pois revela uma prática de liberdade.

“O diálogo é este encontro dos homens, imediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão por que não é possível o diálogo entre os que querem a pronúncia do mundo e os que não querem; entre os que negam aos demais o direito de dizer a palavra e os que se acham negados deste direito” (Freire, 2005, p. 91).

     O dialogo ganha importância ao se permitir, na sala de aula, que o aluno expresse sua curiosidade, reflexões, que ele passe a ser o verdadeiro protagonista no processo de aprendizagem.


domingo, 22 de outubro de 2017

Salão de Ensino


     No dia 18 de outubro de 2017 participei do Salão de Ensino, onde apresentei o resumo do trabalho realizado no semestre passado na interdisciplina Projeto em Ação:

RESUMO: Este trabalho fundamenta-se nas experiências pedagógicas realizadas pelas acadêmicas Ana Cristina Silva Gonçalves, Ângela Pospichil Marques e Janaína da Cunha Sampaio, do curso Pedagogia EAD da UFRGS , ao vivenciar em suas práticas docentes os projetos de aprendizagem. O objetivo do trabalho é, através de temas de interesse do aluno, desenvolver atividades que possibilitem a aprendizagem de forma interessante e prática. Para organização e desenvolvimento do trabalho de forma integrada as professoras organizaram um grupo de estudos: "Baú de projetos" Para a execução do trabalho as professoras se organizaram da seguinte forma: Ângela atuando no maternal 1, Janaína no jardim 1 e Ana Cristina no jardim 2. No maternal 1 após observação foi constatado o interesse pelas tartarugas, surgindo assim o projeto de aprendizagem "Que bicho é esse?", no jardim 1 e 2 por determinação da direção da escola deveriam trabalhar projetos relacionados ao autor Ziraldo, buscando contemplar os interesses das turmas surgiram os projetos: "Maluquinho por artes" do jardim 1 e " Maluquinhos pelo Mundo" no jardim 2. Após investigação das dúvidas e certezas veio o questionamento:" Como elaborar a pesquisa? "Ou seja, o plano de ação, uma vez que os alunos são pequenos e ainda não letrados, consequentemente não teriam autonomia para realizar sozinhos a pesquisa. A partir deste momento começaram a organizar estratégias para desenvolver o projeto. As professoras buscaram os recursos e solicitaram auxílio às famílias quando necessário. Optaram pela leitura visual, pois seus alunos ainda não são alfabetizados. Dessa forma, as crianças participaram do projeto desde a escolha dos temas até os relatos de suas dúvidas e certezas; e, traçar estratégias no plano de ação, com certeza é uma experiência riquíssima de aprendizagem, tanto para os alunos, quanto para os professores. A cada nova descoberta os alunos mostravam-se mais interessados e empolgados com o projeto, novas dúvidas e certezas foram surgindo ao longo do processo.

PALAVRAS‐CHAVE: projeto, aprendizagem, pesquisa.

     Apresentar no Salão de Ensino foi um momento de aprendizagens, pude compartilhar minha experiência e escutar outros relatos de diferentes temas e faixas etárias. 

domingo, 15 de outubro de 2017

Ser professor

     Hoje, dia do professor, parei pra refletir sobre minha trajetória na educação e aspirações para o futuro. Posso dizer que inicialmente ser professora era um sonho, uma brincadeira de criança, sempre respeitei e admirei os educadores com quem convivi. Atualmente, a realidade de ser professor tem passado por grandes desafios, a desvalorização, falta de incentivos e de qualidade na educação. Mesmo com tantas dificuldades, muitos profissionais conseguem fazer a diferença e tentar mudar, melhorar a realidade da educação Brasileira, lutam, não só por seus direitos, mas por seus alunos e por uma educação de qualidade. Fico muito triste vendo a realidade das nossas escolas, falta estrutura, recursos e profissionais, mesmo assim o professor está lá utilizando toda a sua criatividade para oferecer o melhor. Ser professor hoje é uma tarefa muito difícil, mas não podemos desanimar, com garra e determinação podemos tentar mudar cenário atual.


domingo, 8 de outubro de 2017

Desenvolvimento Cognitivo a partir da Teoria Piagetiana



  A criança constrói suas aprendizagens, desde o nascimento, através de suas experiências, sua interação com o meio, ou seja, através de sua ação. Segundo Piaget, o desenvolvimento intelectual passa por estágios de aquisição do conhecimento, ao qual sua duração pode variar de acordo com a maturação, meio social e as experiências. Os elementos construídos num estágio servem como base para o nível seguinte. 

  Piaget divide o desenvolvimento cognitivo em: 

· Sensório-motor: de 0 a 2 anos, caracteriza-se pela inteligência prática, baseada nos sentidos, percepção do meio, experimentação, noção de objeto.

· Pré-operatório: de 2 a 7 anos período de desenvolvimento da linguagem e o pensamento egocêntrico.

· Operatório concreto: de 7 a 11/12 anos inicio das operações mentais, autonomia

· Operatório formal: de 11/12 anos em diante desenvolvimento do pensamento lógico, abstrato.

     Trabalhando com educação infantil é possível verificar a evolução de dos dois primeiros estágios. No berçário o interesse das crianças está voltados para os brinquedos a sua volta, a exploração do meio.

   A partir dos dois anos já começam a organizar a falam utilizá-la para expressar seus desejos, interagir é a fase da imaginação e socialização.
   Neste fase, estão se preparando para o inicio da educação formal, que se dá a partir dos seis anos de idade.
   A partir dos 7 anos já começa a fase operatório concreta, onde aprende a relação numeral/quantidade. Observa-se um declínio do egocentrismo, o trabalho em grupo torna-se mais fácil.
   A partir destas observações percebemos a evolução da aprendizagem das crianças e como cada fase é importante para a evolução da fase seguinte, é uma aprendizado constante e cada vez mais abstrato. Percebemos por que o lúdico é tão importante na aprendizagem durante a Educação Infantil, onde as crianças aprendem brincando, interagindo e explorando o meio.

domingo, 1 de outubro de 2017

Pixar Festa nas Nuvens - Reflexão sobre diferença


     O vídeo "Festa das nuvens" da pixar, nos faz refletir sobre as diferenças. A maioria das nuvens cria bebês e filhotes "ideais" para as cegonhas levarem aos seus lares, são eles "bonitos" e "fofinhos", enquanto uma nuvem faz filhotes "diferentes" difíceis de lidar como jacaré, carneiro e porco-espinho, mas mesmo diante dos desafios encontrados pela cegonha em conduzi-los, a cegonha não desiste e encontra uma alternativa. O companheirismo une a nuvem e a cegonha para esta missão.


“Sempre quis fazer algo com coração. O que digo por coração são personagens que são sinceros no que estão fazendo. (…) Gus ama aqueles bebês. Eles precisam de jacarés  de porco-espinhos no mundo e ele ama o que faz. Ele apenas não quer ferir seu amigo porque sabe que os bebês são perigosos. É na verdade sobre quão difícil são os relacionamentos e sobre mantê-los”.

(Peter Sohn, diretor de Partly Cloudy )

       Podemos refletir sobre os relacionamentos e quão difícil eles são, como destaca o diretor, todos somos diferentes, não apenas fisicamente, por isso, temos que de forma ética aprender a líder com diferentes tipos de comportamentos e culturas.

domingo, 24 de setembro de 2017

Mitos e Preconceito sobre a Pessoa com Deficiência


     Através de muita luta as pessoas com deficiência vem conquistando seus direitos quanto à educação e acessibilidade percebe-se que muito ainda há pra fazer até chegar ao ideal da igualdade. Ainda encontramos uma grande barreira com relação aos mitos e preconceitos criados pela sociedade ao longo da história.
    Para identificarmos as diferenças, nos deparamos com um padrão “ideal” imposto pela sociedade, uma vez que a pessoa não se encontre dentro deste modelo, é apontado com fora da normalidade. Muitos deficientes são considerados incapazes e em desvantagem por suas limitações, mas se encontrássemos uma acessibilidade adequada e realmente garantido a todas as pessoas, as diferenças seriam amenizadas, assegurando a todos os mesmos direitos e possibilidades.
    Na escola muito se tem falado em inclusão, sempre questiono, até que ponto as escolas estão sendo realmente inclusivas, ou estão tratando os deficientes como “coitadinhos” e reafirmando os mitos e preconceitos impostos pela sociedade. Uma escola inclusiva deve assegurar a todos as mesmas possibilidades de aprendizagem, buscar recursos e metodologias que assegure uma aprendizagem significativa. Como professores, temos também uma função social, não apenas ensinar os conteúdos, mas trazer lições para a vida, através de nossas ações podemos minimizar este preconceito, que muitas vezes os alunos trazem de casa e criar estratégias para que ele possa interagir com o grupo e realizar as tarefas com autonomia, dentro das suas limitações.Já trabalhei com alunos de inclusão com deficiência visual e com hidrocefalia, nunca as tratei de modo diferente, assim como os colegas, acredito que o preconceito é aprendido, na educação infantil, a grande maioria das crianças não tem esta maldade.

 A reformulação da escola para incluir os excluídos precisa ser uma revolução que a ponha 
do avesso em sua razão de existir, em seu ideário político pedagógico. É necessário muito
 mais do que uma reformulação do espaço, do conteúdo programático ou dos ritmos de aprendizagem, ou de uma maior preparação do professor. (Kupfer e Petri, 2000: 112)


    A escola foi criada para atendar a demanda dos alunos "normais", entretanto  como afirma Kupfer e Petri, precisa de uma revolução para incluir os excluídos, a escola deveria ser repensada afim de oferecer oportunidade de aprendizagem a todos.
   Contudo, percebemos que é preciso desfazer os mitos de que as pessoas com deficiência não são capazes, para assim minimizar o grande preconceito que ainda existe na sociedade atual.




domingo, 17 de setembro de 2017

Ética na Educação

     Pensar uma sociedade ética e verificar como os valores tem se perdido ao longo dos anos, as pessoas tem se tornado cada vez mais individualistas. Para que tenhamos um mundo melhor, cada um deve fazer sua parte, pensando no bem comum de toda a sociedade. Cortella (2010, pg.106) fala que a ética, no seu sentido de conjunto de princípios e valores, é usada para “responder as três grandes perguntas da vida humana: QUERO? DEVO? POSSO?, questões que devem ser respondidas pensando no coletivo, no bem comum.
     Como educadores temos um grande desafio na atualidade, reensinar valores que estão se perdendo, que não estão sendo ensinados em algumas famílias. Devemos pensar que a muito mais a ser ensinado do que apenas uma grade curricular, estamos formando cidadãos. Cury (2003, pg. 66), no que se refere ao professor diz que devemos:

“estimular o aluno a pensar antes de reagir, a não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, 
autor da sua própria história, a saber filtrar os estímulos estressantes 
e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, 
mas também com as contradições da vida”.

     Podemos contribuir para a formação de uma sociedade ética mostrando a nossos alunos que as atitudes de cada um que contribuem para tornar o mundo um lugar melhor. 


domingo, 10 de setembro de 2017

Inclusão

    Refletir sobre a história das pessoas com deficiência é visualizar um caminho de lutas e busca pela igualdade e cidadania. No Brasil percebemos que houve uma grande evolução, a partir da década de 70 onde com as mudanças politicas e surgimento de diversos movimentos sociais de lutas pela democracia e direitos humanos, os movimentos de pessoas com deficiência ganharam força, mas ainda há muito que fazer tanto a nível estrutural quanto social, o preconceito existe e as barreiras de acessibilidade. 
     Frequentei a APAE por algum tempo levando meu filho em atendimentos, até fui convidada a trabalhar como educadora, mas não me sentia preparada, sei da luta dos pais por acessibilidade, transporte público adaptado e uma melhor qualidade de vida para seus filhos. Muitos têm que entrar em filas de espera para conseguir atendimento em diferentes instituições.
      Na escola fala-se muito sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais. A Declaração de Salamanca, que é considerada um dos principais documentos mundiais que visam à inclusão social estabelece entre outros pressupostos que: 

As crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas devem se adequar, já que tais escolas constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias (...), construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a Educação para todos (UNESCO, 1994, p. 8-9).

     Froebel criou uma metodologia diferenciada para alunos com deficiência através de materiais e jogos. Maria Montessori também criou um método  partindo do concreto para o abstrato. Outras pedagogias surgiram para auxiliar os professores.  Mas me questiono até que ponto as escolas estão sendo realmente inclusiva ou de certa forma estimulando a discriminação, por não estar preparada para receber diferentes alunos, tanto pela estrutura, por falta de qualificação profissional ou até mesmo por falta de professores, onde os profissionais de inclusão acabam tendo que assumir outras turmas e com a quantidade de alunos por turma fica difícil aplicar uma pedagogia diferenciada ou dar atenção especial. 
      Contudo, percebemos que ainda há um longo caminho a percorrer em busca da inclusão, não apenas no âmbito escolar, mas nos demais segmentos da sociedade.




sábado, 9 de setembro de 2017

Diversidade

     Durante pesquisa sobre o preconceito me deparei com uma frase que trouxe grande reflexão:

     Antes de se identificar como um deficiente ou diferente, a criança convive com a idéia de normalidade e assim se percebe, é o olhar o outro que a nomeia e a inscreve como portadora de uma falta ou de um excesso, e mais que isso, a encaminha para o universo dos anomálogos. (LOPES, 2008, p. 03).

      Já trabalhei com diferentes crianças, com deficientes (visual, hidrocefalia e Síndrome de Willians) e na Educação Infantil nunca tinha observado em minhas turmas algum tipo de discriminação, sabiam que havia diferença, mas que eram crianças como eles e ajudavam nas suas limitações. A criança pequena não tem a mesma maldade do adulto. Este ano o olhar do outro, mais especificamente de uma mãe, fez com que a diferença fosse percebida e houvesse discriminação, estamos falando de crianças de 4 e 5 anos. Esta mãe chamou o menino de XXXXX gordão, na frente de outras crianças e mães, desde o acontecido já me deparei com diferentes alunos repetindo a rotulação.
     E agora o que fazer?
     O Pead está me auxiliando a buscar alternativas. Iniciei um projeto, onde através da Literatura estou trabalhando a diversidade, não apenas física, mas cultural.

A literatura infantil pode ser o cerne da construção de uma educação inclusiva, pois operando a partir de sugestões fornecidas pela fantasia e imaginação, socializa formas que permitem a compreensão dos problemas e demonstra-se como ponto de partida para o conhecimento real e a adoção de uma atitude que valorize as diferenças e as particularidades (ZARDO; FREITAS, 2004, p.2).


    A seguir algumas histórias que já trabalhamos:
Painel: Diversidade e Literatura Infantil

Elmer o elefante xadrez

A esquisita aranha Rita

Meninos de todas as cores

domingo, 3 de setembro de 2017

Primeiro encontro presencial EIXO VI

      Esta semana iniciamos o Eixo VI do Pead, no encontro presencial tivemos duas interdisciplinas: Seminário Integrador VI e Questões Étnico-raciais na Educação: Sociologia e História.
      Tivemos um momento de contemplação das poesias de escritores que trazem as questões  de diversidade. Li, e fiquei encantada com um trecho de Caio Fernando Abreu: " Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre se perdeu no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva". 
      Os assuntos abordados trouxeram reflexões sobre a diversidade e o preconceito. Temas que devem ser abordados nas escolas de forma a tentar formar cidadãos que repeitem as diferenças, sendo que todos somos diferentes, seja na cor, raça, cultura e forma física. É triste escutar relatos das colegas e perceber que o preconceito está presente no dia a dia, não só da escola, mas da sociedade em geral.

     Na imagem acima observamos a história de uma colega que sofreu com o preconceito por ser gordinha na época que estava na escola. E fica a pergunta para ser respondida durante o semestre:" _ Como nós professores podemos lidar com situações de discriminação?
     Algumas questões surgiram em debate com meu grupo de estudos:

Dúvidas:
  • Como evitar o preconceito?
  • Por que as pessoas são tão duras e magoam?
  • Por que as pessoas rotulam?
Certezas:
  • Preconceito marca para sempre.
  • Todos somos diferentes.
  • Como professoras temos que ser exemplo.
     Com isso espero que o semestre seja muito produtivo, transformando as dúvidas em certezas e esclarecendo novas questões que surgirem


sábado, 26 de agosto de 2017

Eixo VI




     Um novo semestre inicia e com ele a curiosidade sobre os temas que serão abordados e as propostas de atividades. As interdisciplinas são: DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA II, EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS, FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA e SEMINÁRIO INTEGRADOR VI. Acredito que teremos grandes reflexões sobre nossa prática docente, muitas vezes trabalhamos com crianças que apresentam necessidades educacionais especial e nem sempre estamos preparados, com a interdisciplina espero poder entender quais as metodologias mais adequadas para trabalhar a diversidade tanto física como étnico-raciais. 



     Que o Eixo VI seja de muitas reflexões, aprendizagens e troca de experiências!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Refletindo sobre a prática no PEAD


     Como disse Paulo Freire o educador se forma a partir da prática e da reflexão sobre ela. O PEAD tem nos proporcionado grandes momentos de aprendizagem e ao mesmo tempo uma contextualização, reflexão e aperfeiçoamento da prática. Posso afirmar que o curso tem me tornado uma professora mais reflexiva e avaliativa, mais observadora das crianças e atenta as suas necessidades. Ser professor, vai muito mais além de transmitir conteúdos, é conhecer nosso aluno, instigar a criatividade, imaginação e o desejo de aprender. 
       No dia 26/07/2017 encerramos o V eixo do curso, com o workshop de aprendizagens, que mais uma vez foi um momento de troca de aprendizagens e experiências muito significativas. Continuamos nossa trajetória em busca conhecimento. Que venha o próximo semestre!

domingo, 9 de julho de 2017

Trabalhos em grupo

     Neste semestre, no PEAD, um grande desafio foi trabalhar em grupos. Considero esta proposta importantíssima para a troca de experiências e pontos de vista, é um momento de expor as idéias, argumentar,  defender nosso posicionamento e até revê-los. Com certeza os períodos que nos encontramos pessoalmente facilitaram as trocas, mas precisamos encontrar estratégias para discutimos a distância, utilizando o telefone, watsap e email, onde conseguimos trocar algumas informações para realizar as tarefas propostas. Como trabalho com uma colega, este fato foi grande facilitador, sempre que possível estávamos trocando idéias, já com a outra colega os encontros eram mais virtuais. No trabalho de Projeto em Ação, apesar de termos turmas com idades diferentes, ambas trabalhamos com educação infantil e conseguimos trocar muitas idéias. Em Psicologia da Vida Adulta, pesquisamos sobre os idosos, apesar de cada uma ter feito leituras diferentes, conseguimos trocar informações. Nos trabalhos em dupla do seminário integrador foi bem tranquilo, pois fiz com minha colega de escola, nos horários de planejamento conseguimos conversar e debater.



“Para que o trabalho em equipe funcione, cada membro precisa usar a seguinte fórmula: um punhado de bom senso, duas xícaras de coleguismo, uma jarra cheia dos objetivos do grupo, e uma pitada de sincronismo.”




      Acredito que a amizade também foi um ponto positivo e fez com que o grupo se unisse, uma ajudando e dando sugestões para a outra. Pudemos nos posicionar sem se preocupar com a crítica, sabendo que esta seria positiva para nosso processo de aprendizagem. Apesar da dificuldade pela distância estou muito satisfeita com as conquistas em conhecimento e companheirismo.





domingo, 2 de julho de 2017

Avaliação na Educação Infantil

     Assistindo  um vídeo onde Jussara Hoffmann traz uma reflexão sobre a Avaliação na Educação Infantil, consegui visualizar minha prática como professora de Educação Infantil e verificar que estamos constante nos avaliando e a nossos alunos:

      Avaliação é algo que está presente no nosso cotidiano enquanto professores. Para que eu possa realizar meu planejamento preciso avaliar, diagnosticar quem são meus alunos, a faixa etária, o que sabem, quais suas potencialidades e a sua realidade. Na educação infantil estamos constantemente observando e constatando as conquistas dos alunos, costumo utilizar um caderno de registros, que ao final do semestre servirá como base para escrever o parecer descritivo de cada criança. Também avaliamos se nossas metodologias estão adequadas e se os alunos conseguiram alcançar os objetivos propostos, se não, buscar novos recursos. Um grande desafio ao avaliar a prática é encontrar maneiras de atender as necessidades individuais de cada aluno, seja aquele mais quietinho ou aquele mais agitado, aquele que faz tudo rapidamente e aqueles que necessitam de auxilio, ou de limites.
    HOFFMANN (1996) afirma que a avaliação na Educação Infantil precisa resgatar urgentemente o sentido essencial de acompanhamento do desenvolvimento e de reflexão permanente sobre as crianças em seu cotidiano educativo, como elo na continuidade da ação pedagógica, ou seja, como norteador da ação pedagógica do professor. Neste semestre, trabalhando com projetos de ensino percebemos a importância da avaliação e da observação constante para diagnosticar quais os interesses e necessidades da turma e com isso desenvolver projetos significativos e participativos.
      A avaliação é um grande aliado no processo de aprendizagem e cabe ao professor usar esta ferramenta de maneira produtiva em busca de um ensino de qualidade.

domingo, 18 de junho de 2017

Gestão democrática

     Para que uma escola tenha a gestão democrática é de fundamental importância incentivar a comunidade, os alunos e profissionais, a participarem ativamente das ações, como elaboração da PPP e demais projetos escolares. Todos os envolvidos passam a estabelecer relações de pertencimento escolar quando sentem-se membros responsáveis pelas tomadas de decisões visando o bem coletivo.
      Paulo Freire destacou em suas obras a importância de uma educação dialógica, participativa e democrática, uma pedagogia voltada a realidade em que os alunos estão inseridos.Criticava muito a educação burocrática e relatava a o importância de superar as relações autoritárias no ambiente escolar.


Interessou-nos sempre, e desde logo, 
a experiência democrática através da educação.
 Educação da criança e do adulto. 
Educação democrática que fosse, portanto,
 um trabalho do homem com o homem e nunca 
um trabalho verticalmente do homem sobre o homem 
ou assistencialistamente do homem para o homem, 
sem ele. (FREIRE, 2001: 70).

     Sendo assim, devemos pensar, a escola democrática formando relações horizontais, ondes todos de forma colaborativa reflitam sobre o coletivo e estabeleçam ações, de acordo com as demandas da comunidade, em busca de uma melhor estrutura e qualidade no ensino.


domingo, 11 de junho de 2017

Pedagogia diferenciada na Alfabetização de Crianças

     No dia 03 de junho de 2017, iniciei o curso de extensão: "Pedagogia diferenciada na Alfabetização de Crianças", coordenada pela professora Dra. Patrícia Camini. Ela trás uma pesquisa realização nas escolas de Porto Alegre, sobre o ciclo de Alfabetização e uso como embasamento teórico livros de  Philippe Perrenoud, que tem como foco de pesquisa inovação na educação através do uso da Pedagogia diferenciada.
"O importante, em uma educação diferenciada,
é criar dispositivos múltiplos,
não baseando tudo na intervenção do professor. ( Philippe Perrenoud)"

      Uma pedagogia diferenciada exige que o professor observe seus alunos para que possa agrupa-los de acordo com o nível de aprendizagem e oferecer recursos diversificados para auxilia-los em sua aprendizagem. Numa turma podem ter vários grupos com atividades diferentes, ou com propostas de acordo com seu nível. Todos somos diferentes, apresentamos ritmos e interesses diversificados, sendo assim para uma educação de qualidade não podemos usar ferramentas iguais para todos "...importante é contribuir com escolhas eficazes , fundamentadas em uma auto-avaliação realista."


domingo, 4 de junho de 2017

Psicologia da Vida Adulta

     Esta semana teve apresentação de trabalho dos grupos de Psicologia da Vida Adulta, foi uma noite de grandes aprendizagens e reflexões. Cada grupo escolheu um tema de seu interesse sobre esta fase da vida, entre os assuntos encontramos ansiedade, estresse, frustrações, novas estruturas familiares, depressão, mudanças emocionais/idoso, entre outros.
    Chamou a atenção o grande número de pessoas de desenvolve complicações decorrentes do estresse e da ansiedade, que se não forem tratadas podem causar efeitos negativos para a nossa saúde. Como é importante, na sociedade atual, cercada pelo excesso de informar, dedicarmos um tempo para cuidar da nossa saúde, fazer algo que gostamos e praticar esportes. 
    Gostei bastante da apresentação do grupo sobre as novas estruturas familiares, que nos traz um tema de bastante relevância para nosso trabalho enquanto professores, pois nos deparamos com diferentes tipos de família em nossa sala de aula e devemos procurar trabalhar as diferenças.
     A Síndrome de Peter Pan e um problema muito atual entre a população masculina, que com a conquista do espaço feminino no mercado de trabalho, os filhos ganham a função de estudar para então ser inserido no mercado de trabalho e outro agravante é o uso das tecnologias e principalmente dos jogos digitais.
     Meu grupo apresentou sobre as mudanças emocionais dos idosos e nos trouxe uma reflexão sobre a importância de fazer um planejamento para após a aposentadoria, praticar atividades e ter uma boa qualidade de vida. 
     Augusto Cury, nos fala sobre a ansiedade , que realmente é o mal do século, trazido pelo cotidiano corrido e pelo excesso de informações e nos mostra caminhos para evitar que este mal prejudique nossa saúde:  

     Todos os temas trazem reflexões importantes para nossa vida, e como devemos cuidar bem de nós e das pessoas a nossa volta

domingo, 28 de maio de 2017

Apresentação dos Projetos em Ação

     Nesta semana, no encontro presencial do PEAD, realizamos apresentações sobre nossos projetos, que estão sendo desenvolvidos nas escolas, com nossos alunos. Foi uma noite de troca de experiências, podemos perceber que inúmeros fatores podem interferir no desenvolvimento de um projeto, como: troca de turma, calendário escolar, direção e o próprio interesse dos alunos. Mas constatamos que seja qual for a faixa etária é possível desenvolver um projeto, seja ele de ensino ou de aprendizagem, significativo e interessante. 
      Na meu grupo de estudos "Baú de projetos", trabalhamos com idades próximas na educação infantil e constatamos algumas obstáculos que dificultaram o andamento dos projetos como: tema pré determinado, troca de turma, calendário escolar e falta de recursos. Mas mesmo com as dificuldades estamos conseguindo prosseguir, levando em conta as dúvidas dos nossos alunos e buscando soluções para as adversidades que estão surgindo na nossa trajetória de aprendizagem. 
       Com certeza é uma satisfação ver os olhinhos brilhando a cada nova descobertas e observar as novas curiosidades que estão surgindo e despertando o prazer em aprender!

domingo, 21 de maio de 2017

Mexer na LDBEN é abrir o campo para novos retrocessos?

   Esta semana como proposta da interdisciplina Organização do Ensino Fundamental assisti o vídeo com a Aula Inaugural da Faculdade de Educação da UFRGS, com a fala do professor Carlos Roberto Jamil Cury, sobre o histórico, impasses e perspectivas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação .
      A LDB foi sancionada a 20 anos, no dia 20 de dezembro de 1996. Foi um processo longo que tinha o objetivo de criar uma identidade, metas a serem seguida por todas as instituições públicas de ensino, melhorando a qualidade de ensino no Brasil. Foi uma construção democrática com o apoio do legislativo e da comunidade educativa, para chegar ao documento final passou por sintetização por parte do executivo. Desde então foram 216 mudanças entre leis e decretos até hoje.
    Será que "Mexer na LDBEN é abrir o campo para novos retrocessos"? como afirma o professor Jamil Cury?
   Tendo em vista que estamos vivendo um momento muito delicado politicamente e que as mudanças de leis tem sido feitas apenas pelo executivo e não de forma democrática, concordo com o professor Jamil Cury, atualmente modificar ou até refazer a LDB seria um retrocesso. Acredito que a educação no Brasil precisa evoluir e necessita modificações visando uma melhor estrutura e qualidade no ensino, mas para que isso ocorra, sem correr o risco de retrocesso, necessita-se de estudos e discussões com especialistas e profissionais na área da educação e as alterações precisariam se consolidar de forma democrática.
     Participei de estudos, elaboração e votação das diretrizes curriculares para educação infantil de Canoas, que estão de acordo com a realidade do nosso município e dos nossos alunos e hoje servem como base para meu trabalho. Sendo assim, percebo na minha prática que as decisões tomadas de forma democrática são mais eficazes do que quando impostas e que existe a necessidade de muita reflexão, estudo e discussões.
       A educação no Brasil, precisa ser repensada afim de atender as necessidades da sociedade atual, contando com um ensino mais dinâmico e significativo, as estruturas estão defasadas e os recursos são escassos. As leis deveriam ser revistas, não numa visão politica e sim educacional.

domingo, 14 de maio de 2017

Escola dos sonhos

     Esta semana no encontro presencial da interdisciplina Seminário Integrador V refletimos sobre ser um professor reflexivo e a escola dos nossos sonhos. 
     Um professor reflexivo é aquele que está constantemente avaliando sua prática, que aceita críticas e está disposto a mudar. É alguém que busca aperfeiçoamento, pesquisa e busca alternativas pra enriquecer sua prática pedagógica. Com certeza esse educador faria parte do corpo docente da escola dos meus sonhos, onde todos seriam reflexivos, professores, alunos, direção, comunidade e demais funcionários, todos em busca de uma sociedade melhor e mais justa.
     A escola dos sonhos teria uma gestão realmente democrática, um ambiente acolhedor e desafiador, com recursos diversificados para de forma prática estimular aprendizagens em diferentes áreas do conhecimento. A escola dos meus sonhos deixaria marcas que cada um levaria para sua vida, onde lições de solidariedade, companheirismo, preservação, cuidado com o ambiente e o próximo seriam prioridades. O aluno sentiria prazer de fazer parte da comunidade escola e de participar de projetos de aprendizagens, nos diferentes temas significativos abordados. O Professor seria um mediador, um instigador na busca do conhecimento, segundo Rubem Alves professor...

"É aquele que não ensina nada, não é professor de matemática, de história, de 
geografia. É um professor de espantos. O objetivo da educação não é ensinar
 coisas porque as coisas já estão na internet, estão por todos os lugares, estão
 nos livros. A missão do professor é provocar a inteligência, é provocar o 
espanto, é provocar a curiosidade.
Rubem Alves”

     Infelizmente constatamos que a escola dos nossos sonhos está muito distante da realidade, mas cabe a nós professores tentar, com os poucos recursos que dispomos, tornar a escola um ambiente rico em aprendizagens significativa para os nossos alunos proporcionando a oportunidade de serem curiosos, críticos e reflexivos. 

sábado, 6 de maio de 2017

Análise do Blog

     Durante a análise deste blog, nos eixos 1 e 2 do curso de Graduação em Pedagogia EAD, proposta pela interdisciplina Seminário Integrador, é possível perceber um evolução em relação à escrita e elaboração das postagens, que eram em sua grande maioria descritiva, trazendo relatos dos encontros presenciais e atividades desenvolvidas.

A leitura e a escrita são processos que precisam ser desenvolvidos,
 para que os sujeitos possam se comunicar, ampliar seus conhecimentos,
 tornarem-se críticos a fim de atuarem como pessoas ativas, competentes e
 capazes de se posicionarem criticamente em qualquer situação na sociedade 
contemporânea. Em especial, na universidade, esses processos apresentam 
implicações na formação e no desempenho profissional dessesujeito.
(Vanessa David Acosta, Fabiane S. O. F., Vanessa D. D.)

     Estudos, leituras e o treino da escrita em diferentes trabalhos realizados no curso, contribuíram para as mudanças que observei no blog. Hoje percebo um olhar diferenciado, procurando trazer, além de relatos, uma reflexão sobre os temas desenvolvidos. Acredito que uma postagem deve conter um embasamento teórico para nortear minhas idéias e argumentos, trazendo evidências da minha prática de sala de aula e aperfeiçoamento pedagógico. A leitura nos proporciona momentos riquíssimos de reflexão, onde através de nossas vivências temos a oportunidade de nos posicionarmos de forma crítica. 
     Uma das grandes mudanças positivas do PEAD em minha vida. com certeza é em relação a escrita, onde estou aprendendo a expor minhas idéias e pensamentos de forma organizada através da escrita, para compartilhar aprendizagens utilizando as postagens no Blog. 

domingo, 30 de abril de 2017

Projetos

  Qual o objetivo de se trabalhar com projetos? Dar a oportunidade para que nossos alunos tenham um aprendizagem mais significativa e interessante. Existem diferentes tipos de projetos, como citados anteriormente no blog. Hoje irei refletir sobre os projetos de ensino que trazem uma temática pré-estabelecida e os de aprendizagem que partem de diferentes temas de interesse dos alunos, mas os dois podem ter uma estrutura similar, levando em conta as dúvidas e certezas dos educandos e criando oportunidade para pesquisa, experimentação e busca da validação das questões estabelecidas.     Segundo Piaget "O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola". Atualmente tenho refletido constantemente sobre minha prática de sala de aula, devido aos temas abordados no Pead, percebe que devemos estar preparados para aprimorar nossas metodologias, buscando uma educação dinâmica e de qualidade. Cabe ao professor ser mediador da aprendizagem. Durante muitos anos trabalhei com projetos de ensino, muitas vezes os temas surgiam após observação e verificação de alguma necessidade ou interesse geral da maioria da turma, só no ano passado tive a oportunidade de desenvolver projetos de aprendizagem com diferentes temáticas de interesses da turma, foi uma experiência riquíssima, tanto para eles quanto para mim. O processo de aprendizagem, com certeza é mais eficaz, quando os alunos tornam-se protagonistas, participando ativamente da elaboração e execução do projeto.