Através de muita luta as pessoas com deficiência vem conquistando seus direitos quanto à educação e acessibilidade percebe-se que muito ainda há pra fazer até chegar ao ideal da igualdade. Ainda encontramos uma grande barreira com relação aos mitos e preconceitos criados pela sociedade ao longo da história.
Para identificarmos as diferenças, nos deparamos com um padrão “ideal” imposto pela sociedade, uma vez que a pessoa não se encontre dentro deste modelo, é apontado com fora da normalidade. Muitos deficientes são considerados incapazes e em desvantagem por suas limitações, mas se encontrássemos uma acessibilidade adequada e realmente garantido a todas as pessoas, as diferenças seriam amenizadas, assegurando a todos os mesmos direitos e possibilidades.
Na escola muito se tem falado em inclusão, sempre questiono, até que ponto as escolas estão sendo realmente inclusivas, ou estão tratando os deficientes como “coitadinhos” e reafirmando os mitos e preconceitos impostos pela sociedade. Uma escola inclusiva deve assegurar a todos as mesmas possibilidades de aprendizagem, buscar recursos e metodologias que assegure uma aprendizagem significativa. Como professores, temos também uma função social, não apenas ensinar os conteúdos, mas trazer lições para a vida, através de nossas ações podemos minimizar este preconceito, que muitas vezes os alunos trazem de casa e criar estratégias para que ele possa interagir com o grupo e realizar as tarefas com autonomia, dentro das suas limitações.Já trabalhei com alunos de inclusão com deficiência visual e com hidrocefalia, nunca as tratei de modo diferente, assim como os colegas, acredito que o preconceito é aprendido, na educação infantil, a grande maioria das crianças não tem esta maldade.
A reformulação da escola para incluir os excluídos precisa ser
uma revolução que a ponha
do avesso em sua razão de existir,
em seu ideário político pedagógico. É necessário muito
mais
do que uma reformulação do espaço, do conteúdo
programático ou dos ritmos de aprendizagem, ou de uma maior
preparação do professor. (Kupfer e Petri, 2000: 112)
A escola foi criada para atendar a demanda dos alunos "normais", entretanto como afirma Kupfer e Petri, precisa de uma revolução para incluir os excluídos, a escola deveria ser repensada afim de oferecer oportunidade de aprendizagem a todos.
Contudo, percebemos que é preciso desfazer os mitos de que as pessoas com deficiência não são capazes, para assim minimizar o grande preconceito que ainda existe na sociedade atual.
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