sábado, 9 de setembro de 2017

Diversidade

     Durante pesquisa sobre o preconceito me deparei com uma frase que trouxe grande reflexão:

     Antes de se identificar como um deficiente ou diferente, a criança convive com a idéia de normalidade e assim se percebe, é o olhar o outro que a nomeia e a inscreve como portadora de uma falta ou de um excesso, e mais que isso, a encaminha para o universo dos anomálogos. (LOPES, 2008, p. 03).

      Já trabalhei com diferentes crianças, com deficientes (visual, hidrocefalia e Síndrome de Willians) e na Educação Infantil nunca tinha observado em minhas turmas algum tipo de discriminação, sabiam que havia diferença, mas que eram crianças como eles e ajudavam nas suas limitações. A criança pequena não tem a mesma maldade do adulto. Este ano o olhar do outro, mais especificamente de uma mãe, fez com que a diferença fosse percebida e houvesse discriminação, estamos falando de crianças de 4 e 5 anos. Esta mãe chamou o menino de XXXXX gordão, na frente de outras crianças e mães, desde o acontecido já me deparei com diferentes alunos repetindo a rotulação.
     E agora o que fazer?
     O Pead está me auxiliando a buscar alternativas. Iniciei um projeto, onde através da Literatura estou trabalhando a diversidade, não apenas física, mas cultural.

A literatura infantil pode ser o cerne da construção de uma educação inclusiva, pois operando a partir de sugestões fornecidas pela fantasia e imaginação, socializa formas que permitem a compreensão dos problemas e demonstra-se como ponto de partida para o conhecimento real e a adoção de uma atitude que valorize as diferenças e as particularidades (ZARDO; FREITAS, 2004, p.2).


    A seguir algumas histórias que já trabalhamos:
Painel: Diversidade e Literatura Infantil

Elmer o elefante xadrez

A esquisita aranha Rita

Meninos de todas as cores

Nenhum comentário:

Postar um comentário