domingo, 29 de outubro de 2017

“À sombra desta mangueira” (Paulo Freire)

“ É que há um diálogo invisível, prévio, em que não necessito de inventar perguntas ou fabricar respostas. Os educadores verdadeiramente democráticos não estão-são dialógicos. Uma de suas tarefas substantivas em nossa sociedade é gestar esse clima dialógico”


     A escola não deveria promover mecânica, sem estímulos, mas sim propiciar um ambiente de diálogos e de reflexões a cerca de suas curiosidades e inquietações. Muitas instituições que empregam um método tradicional estão tão preocupadas em seguir o currículo pré-determinado que deixam de lado os interesses dos educandos. Além disso, é importante ter o entendimento de como ocorre o processo de aprendizagem, a curiosidade nos move querer descobrir o objeto, através de nossas experiências podemos compreender conceitos abstratos. Desde o nascimento estamos constantemente nos relacionando com o meio e adquirindo conhecimento, e por que não tornarmos a escola um ambiente mais atrativo, de descoberta através de experiências, vivências, para que seja mais significativa.

      A dialogicidade é algo fundamental nas teorias de freire, pois revela uma prática de liberdade.

“O diálogo é este encontro dos homens, imediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão por que não é possível o diálogo entre os que querem a pronúncia do mundo e os que não querem; entre os que negam aos demais o direito de dizer a palavra e os que se acham negados deste direito” (Freire, 2005, p. 91).

     O dialogo ganha importância ao se permitir, na sala de aula, que o aluno expresse sua curiosidade, reflexões, que ele passe a ser o verdadeiro protagonista no processo de aprendizagem.


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