Para mim ser professor era um
sonho de criança, uma brincadeira, que com o passar do tempo se tornou realidade.
Após me formar no magistério, segui a carreira, muito focada no papel do
professor que fez parte da minha história, o professor tradicional, mesmo
trabalhando com Educação Infantil, percebo hoje que na maioria das vezes trazia
atividades prontas, com temas que eu julgava interessante.
Com os estudos do PEAD
comecei a pensar que tipo de professora gostaria de ser. E tive a oportunidade
de inovar, experimentar muitas questões trazidas nas interdisciplinas. O meu
olhar com relação as crianças mudou, estou mais atentas as indagações e
necessidades de cada criança. Atualmente trabalho com projetos de aprendizagem,
partindo dos interesses dos alunos e dando a oportunidade de participarem
ativamente da construção das aprendizagens.
Temos
encontrado que esta inversão de papéis pode ser muito significativa. Quando o
aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar
para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que
tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus
interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a
competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com
clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções
de sua atividade. (FAGUNDES, 1999, p. )
Muitas vezes me sentir
desafiada e não tinha certeza se estava fazendo certo, mas é experimentando,
questionando, errando e fazendo de novo, buscando novas alternativas, que
aprendemos.
Percebo que ser professor na
atualidade não está sendo fácil, nos deparamos com falta de recursos e de
valorização professor. Mas, não devemos nos acomodar, devemos lutar para uma
melhor qualidade no nosso ensino. Sinto orgulho de poder dizer que estou fazendo minha parte, procurando qualificação e em pequenas ações que estão transformando minha sala de aula em um ambiente desafiador e construído com o auxílio dos alunos e familiares.
Olá, tudo bem professora? Então, acompanhei suas falas no seu BLOG. Gostei muito da sua força de vontade a não se acomodar como professora, e estar sempre a procura de qualificação apesar dos nossos desafios diários na Educação. Gostaria muito que compartilhasse suas ideias como trabalhar tecnologia assertiva com alunos TEA.?
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