segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Sonhar ...


      Professor permita que seus alunos tenham a oportunidade de sonhar, um sonho de aventura , descobertas e alegria. Torne sua sala de aula um lugar de "sonho", de imaginação e vivências. Escute seus alunos sobre seus sonhos,  sua vida, angústias e desejos. Faça do ambiente escolar um "mundo mágico" onde todos fazem parte e cada um contribui um pouquinho para torná-lo mais bonito e colorido. Permita-se sonhar e aprender junto com as crianças. Faça a diferença!!!

domingo, 25 de dezembro de 2016

Eixo IV


       Revendo algumas postagens do blog escritas neste semestre conclui que tivemos muitas aprendizagens significativas e que influenciaram diretamente minha prática pedagógica. Refleti sobre a importância de diferentes conceitos que trabalhamos muitas vezes sem darmos conta, como por exemplo, a questão do pertencimento escolar ou da localização. Como é importante para a vida adulta aprender desde a infância noções de espaço, formas e lateralidade. Quando aprendemos na prática com brincadeiras e jogos a aritmética, fica mais fácil de ser compreendida futuramente quando utilizar apenas algarismos.
     No semestre passado ousei tentar trabalhar com projetos de aprendizagem com meus alunos, quando surgiu um grande interesse dos alunos pelas formigas do solário e várias questões foram surgindo. Porem neste semestre o tema de grande interesse da turma foi os monstros e um novo projeto “ Medos, monstros e mistérios” foi elaborado com participação da turma. Como é bom ver os olhinhos brilhando, o prazer de estar aprendendo algo que parece tão simples, mas que naquele momento para aquela criança é fascinante, um aluno chegou a pedir para os pais mudar o tema da sua festa de aniversário para vampiros, aos poucos os que tinham medos foram entendendo que os monstros fazem parte da nossa imaginação.
     Na interdisciplina Seminário Integrador IV, ao elaborar um projeto de aprendizagem do meu interesse pude perceber o quanto a aprendizagem pode ser significativa, quando estudamos e pesquisamos nossos interesses e dúvidas. Por que não proporcionar que nossos alunos tenham a oportunidade de pesquisar, experimentar, criar hipóteses e esclarecer suas dúvidas? Este é um desafio para o professor visando uma educação de qualidade.

    Enfim foram muitas aprendizagens, e fica agora, no final do semestre, a expectativa para o próximo semestre, que seja tão produtivo como foi no Eixo IV.

Representação do Mundo pela matemática


     Este ano, na escola onde trabalho recebi um desafio: trabalhar priorizando o conhecimento lógico matemático e minha colega as demais áreas. Tenho uma turma de jardim 1, alunos de 4 e 5. No primeiro semestre priorizei alguns conceitos como noção de quantidade, cores e formas, sempre procurando utilizar o lúdico e em seguida o registro das descobertas. No segundo semestre com a interdisciplina Representação do Mundo pela matemática percebi que poderia ir mais além, através de brincadeiras e jogos trabalhar operações matemáticas, que não exigem a representação dos algarismos. Uma atividade proposta para trabalhar adição e subtração foi adaptar um jogo para a faixa etária que trabalho, a seguir veja minha adaptação:

A atividade que escolhi foi: “Viagem de ônibus”
Turma: Jardim 1 (4 e 5 anos)
Adaptação: Eu vou pegar o trem
Em cada estação alguns passageiros sobem e outros descem do trem. Utilizando um dado de quantidades verificamos quantos passageiros devem subir e quantos devem descer do trem, os alunos que formaram o trem passeiam nele ao som da música “Eu vou pegar o trem”, no final contam quantos passageiros chegaram à próxima estação e a brincadeira começa novamente. O registro pode ser feito em um painel utilizando desenhos para registrar o número de passageiros que subiram, desceram e que no final chegaram à estação. 

Ao final da brincadeira, observando o painel, serão questionados:
Qual estação teve mais passageiros?
Quantos passageiros chegaram à próxima estação, partindo da estação coração?
Qual a quantidade mínima de passageiros que teve no trem?

     Ao executar a atividade em sala de aula me surpreendi, foi um momento de aprendizagem e diversão. Ao final grande parte da turma conseguiu responder as questões propostas e pediram para brincar novamente.
     Outras propostas foram surgindo durante o semestre, o que contribuiu para minha pratica e enriqueceu meu trabalho docente.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Minhas memórias docentes


     Minhas memórias docentes vão além da minha prática como professora. Lembro-me da minha infância, das professoras que marcaram minha vida como estudante e me fizeram ter orgulho e admiração pela profissão. Desde a pré-escola até hoje como aluna do curso de graduação me deparei com momentos bons e outros mais difíceis, fiz amizades e aprendi muito. Observando fotos antigas pude relembrar alguns momentos, muitas recordações  surgiram, como na pré-escola, adorava minha professora Helena achava ela muito linda, sempre elegante e maquiada, na primeira série lembro do meu boletim só com notas 100 e minha mãe toda orgulhosa, na terceira série minha professora Celira adorava ensinar músicas da igreja “ Há um barco esquecido na praia, já não leva ninguém a pescar, é o barco de André e de Pedro que partiram pra não mais voltar...” . Já na quarta série me senti muito importante quando a professora Bete me convidou para dar aula para alguns alunos com dificuldades, troquei a brincadeira de aulinha com minhas bonecas por alunos de verdade. E assim a partir da quinta série muitos professores passaram por mim e foram deixando suas marcas e contribuindo para a formação da profissional que sou atualmente.



      Nós professores temos um grande poder em nossas mãos, de transformar vidas, devemos aproveitar para deixar nossas marcas positivas em cada aluno que passar por nossa sala de aula.



Pertencimento e Identidade

       Um dos temas abordados neste semestre em Representação do Mundo pelos estudos Sociais foi à questão do pertencimento dentro da sociedade. Faz parte da construção da nossa identidade reconhecer-se como membro integrante de determinado grupo e cultura, reconhecer o ambiente em que vive e sua história.
      No ambiente escola é extremamente importante que o aluno reconheça que parte desta comunidade, ter autonomia para utilizar os espaços oferecidos. Através do convívio vão se estabelecendo laços de amizade e companheirismo, além de aprender regras e normas de conduta social. No período de adaptação, na educação infantil, a criança aos poucos vai percebendo que agora pertence a um novo ambiente também, não só o familiar, sentir-se seguro e que participa ativamente das questões escolares. 


     Pertencemos a grupos maiores como, por exemplo, dos moradores de determinado bairro, município, estado e país, com seus costumes e tradições que fazem parte da nossa vida. Na escola os alunos mostram-se orgulhosos  e participam de atividades referentes ao tema, como podemos ver nas imagens a seguir.





      Por fim gostaria de destacar a frase de Lucimara Valdambrini Moriconi em seu trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia, “ PERTENCIMENTO E IDENTIDADE”:
“Sentimentos como pertencimento e identidade podem interferir na construção dos valores e das atitudes. Para que sejam despertados, antes se faz necessário sensibilizar o coração das pessoas que convivemos no dia-adia, tanto na escola, no trabalho, família, amigos, enfim todos que fazem parte do nosso círculo de convivência, pois a emoção promove a transformação das pessoas, levam à reflexões e mudanças de atitudes.”

Espaço e Forma


       Como professora da Educação Infantil, a partir das leituras propostas percebei que muitas vezes trabalhamos com os conceitos de espaço e forma sem nos darmos conta seja no berçário quando estimulamos o bebê a engatinhar pela sala de aula ou no jardim quando pedimos para guardar os materiais ou brinquedos em seus respectivos locais.
      A aprendizagem nesta faixa etária acontece através do lúdico, das atividades práticas, ou seja, através da experimentação. Costumo, para trabalhar com formas geométricas, primeiramente deixar a turma explorar os blocos lógicos para depois apresentar o nome de cada figura e em seguida procurar no espaço da sala de aula objetos com determinadas formas, como por exemplo, a mesa redonda, o quadro retangular e o assento da cadeira quadrado.
      O texto “ESPAÇO ESFORMA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM PROFESSORES ATUANTES EM FORMAÇÃO” de Evandro Tortora nos relata exemplos de atividades práticas como dobraduras, tangran e sucatas, com sucatas podemos construir uma maquete observando questões de forma e espaço. Nos mostra também que é fundamental o professor dominar os conteúdos: lateralidade, orientação espacial e percepção geométrica, importantes no desenvolvimento das crianças. 
       Segundo Pires, Curi e Campos (2001):
 Essa “lateralização” precisa evoluir, pois a “esquerda” de uma pessoa que está a sua frente, olhando para ela, coincide com a sua “direita”. Quando isso acontece, podemos dizer que a criança conhece sua lateralidade. (Pires, Curi e Campos, 2000, p. 54).
     A orientação espacial é desenvolvida através da interação do corpo com o meio, o bebe quando desvia de um objeto ou a criança do jardim quando se movimenta com autonomia entre os diferentes ambientes escolar está aprimorando este sentido. Outro exemplo citado é observar as formas existentes em uma obra de arte, costumo trabalhar com obras do artista Romero Britto exaltando suas cores e formas.




      Sendo assim compreendi a importância de se trabalhar com os conceitos de espaço e forma, desde o berçário para auxiliar do desenvolvimento de noções importantes para sua localização no futuro, com independência e agilidade.

     

sábado, 17 de dezembro de 2016

Projetos de Aprendizagem

      Esta semana no Pead apresentamos nossos projetos de aprendizagem. Foi uma experiência riquíssima, poder compartilhar o processo pela buscas de respostas as nossas dúvidas e verificar que os outros grupos também encontraram dificuldades e novos questionamentos foram surgindo no decorrer do processo.
      Com certeza a aprendizagem a partir de nosso interesses se torna mais significativa e prazerosa. O tema escolhido pelo meu grupo foi: "O que é nuvem e como os dados são armazenados nela?", primeiramente traçamos um plano de ação que nos levasse, através de diferentes alvos de pesquisa, a responder a questão. Montamos um quadro de dúvidas e certezas e partimos para leituras, vídeos, entrevistas e visita a um data center. 
         Foram momentos de grandes aprendizagens, posso dizer que nossas dúvidas foram sanadas, mas muitas novas surgiram, assim como as certezas. Chegamos a conclusão que um projeto de aprendizagem não termina, pois sempre acaba aflorando novos alvos de pesquisa.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Operações matemáticas


     Através da leitura da leitura do texto “Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental dos autores Bittar, Freitas e Pais, podemos refletir sobre algumas perspectivas didáticas atuais, que contribui para uma aprendizagem mais significativa.
     Desde a educação infantil já é possível trabalhar diversos conceitos matemáticos, de forma experimental e lúdica. Costumo trabalhar classificação e seriação com materiais concretos. Também é possível trabalhar com pequenos cálculos em jogos e brincadeiras do cotidiano e na própria rotina, um exemplo é o painel “quantos somos”, utilizado para contar, quantas meninas estão presentes, quantos meninos e ao todo quantos somos (adição) e quantos alunos não compareceram a escola (subtração). Procuro introduzir desafios para ser solucionados individualmente ou em grupo, como por exemplo para trabalhar a divisão, em grupo, André tem 10 pecinhas e quer repartir igualmente com mais quatro colegas, com quantas pecinhas ficará cada um? Como chegaram a este resultado?
     Trabalhei um ano com turma de primeiro ano do ensino fundamental, costumava trabalhar, além do livro didático, com material dourado, e cada aluno podia usar palitinhos de picolé, muitos já carregavam em seus estojos para auxilia-los nas atividades. Confesso que após a leitura compreendi a importância de se trabalhar com materiais concretos para estabelecer significado ao que se está experimentando e com o material dourado, assim como o ábaco o aluno consegue visualizar a decomposição do numeral. 
     Quando aprendi subtração conheci um termo muito famoso, utilizado até hoje: “empresta um”, com a leitura percebi que está não é a forma mais correta de ensinar. Na verdade o ideal é mostrar ao aluno como acontece a decomposição, onde na verdade ocorre uma troca de uma dezena por 10 unidades, mas é só através da experimentação que estes conceitos vão sendo construídos.
       O artigo da revista Nova Escola: “ Multiplicação e Divisão a toda hora”, trouxe várias sugestões para enriquecer a prática pedagógica, brincadeiras e desafios simples, mas que irão desenvolver conceitos de divisão e multiplicação de forma lúdica, mesmo antes da criança ter contato com os algarismos, como por exemplo pedir para a turma se dividir em dupla e verificar quantas duplas formaram. A criança quando passa a estabelecer significados, ou seja compreender como solucionar um problema buscando estratégias, com certeza terá maior facilidade em entender as operações matemáticas
      É importante pensar nos protagonistas da aprendizagem, contextualizar com seu cotidiano, o professor pode propor atividades, situações problemas envolvendo algo do cotidiano dos alunos e estimular o grupo a criar técnicas para buscar soluções.
      O aluno durante o processo de aquisição do conhecimento deve ter a oportunidade de desenvolver o gosto pela matemática, para isso cabe ao professor propor atividades desafiadoras, que propiciem descobertas através da experimentação.


domingo, 27 de novembro de 2016

As ciências e a vida sustentável

      Atualmente muito se tem falado sobre sustentabilidade, poder reaproveitar o lixo em nosso benefício com o objetivo de preservar os recursos naturais. A conscientização deve acontecer desde cedo, nós educadores temos a oportunidade de fazer nossos alunos refletir e compreender a importância destas ações para o futuro do nosso planeta, entender os cuidados que devemos ter com o meio ambiente e criar estratégias para minimizar os efeitos negativos.  Com e leitura do texto: "O índio brasileiro" de Baniwa, percebemos a importância que os povos indígenas dedicam a natureza, reconhecendo que devemos conhecê-la e respeitá-la, este ensinamento deve ser passado aos nossos alunos, através das aulas de ciências através de pesquisas, experimentações e atitudes sustentáveis.

       Na escola onde trabalho, estamos desenvolvendo um projeto de revitalização dos espaços, utilizando garrafas pets, com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar para a importância de termos atitudes sustentável para preservar nosso meio ambiente.



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Projeto de Aprendizagem

     Ontem no encontro presencial da interdisciplina Seminário Integrador 4, discutimos em grupo sobre nossos projetos de aprendizagem. 
         No semestre passado, cada grupo escolheu um tema para desenvolver, escolhemos; "O que é nuvem e como os dados são armazenados nela". Várias dúvidas e certezas surgiram. Como o passar do desenvolvimento das pesquisas nossas dúvidas foram sanadas, mas outras foram surgindo. Com isso percebemos que quanto mais pesquisa sobre determinado assunto, novos questionamentos aparecem.
      Em nosso trabalho utilizamos um plano de ação diversificado, o que facilitou encontrar as respostas de nossas dúvidas. Usamos pesquisas, leituras de artigos, vídeos, entrevistas e visita a um data center.

domingo, 20 de novembro de 2016

Pensamento Infantil

     Como é interessante observar uma criança e seus questionamento com relação ao mundo que a cerca. Esta semana com minha turma de jardim 1, fomos observar o tempo, no pátio da escola. Muitas questões foram surgindo, mas a turma ficou encarregada de responde-las. Veja algumas das perguntas e suas respostas:


1.Onde está o sol?

_ O sol tá pertinho da casa da prof.

_Foi embora com o Papai do céu.

_Atrás da casa.

2. De onde vem a chuva?

_ Quando o papai do céu chora vem a chuva.

_A chuva desce, desce, desce até o chão, desce da nuvem.

3. Por que tá cheio de nuvem no céu?

_Porque vai começar a chover.

-Porque o papai do céu mora lá.

4. Por que as folhas das árvores balançam?

_Por causa do vento.

_Por que vai dar temporal.

5. Como você sabe que vai dar temporal?

_Por causa do barulho.

     As crianças desta faixa etária,  4 e 5 anos, buscam respostas para suas hipóteses relacionadas ao que conhecem, por isso cabe ao professor propiciar a aquisição de novas informações e descobertas, através de pesquisas e experimentações, para assim ampliar seu conhecimento de mundo.

sábado, 5 de novembro de 2016

Classificar é uma ciência?


Esta semana refletindo durante a atividade proposta na interdisciplina Representação do Mundos pelas Ciências Naturais sobre classificação, surgiu um questionamento: “ Classificar é uma ciência?”. Num primeiro momento minha resposta foi não. 

Fiz uma pesquisa com meu filho de 4 anos e 9 meses, onde entreguei para ele várias tampinha e pedi para organizar. Ele classificou por cor e tamanho. Perguntei se poderia organizar de outra forma, respondeu não, mas ficou pensativo, observando e de repente começou a trocar as tampinhas de lugar, não seguiu nenhuma ordem, disse ter organizado diferente.


Num segundo momento entreguei alguns botões, dois de cada tipo. Ele organizou em duplas, relatando ter colocados os iguais juntos. Perguntei ser podia organizar diferente, prontamente respondeu sim e os organizou segundo uma sequencia ordenada, em seguida os iguais um em cima do outro.


Após estas observações voltou a pergunta: “ Classificar é uma ciência?”.

Mas o que é ciência?

Segundo a Wikipédia, enciclopédia on line: “ ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas”.

Sendo assim, acredito que classificar é sim uma ciência, onde através da observação e da experimentação são levantadas reflexões e hipóteses sobre as possíveis formas de organização. No caso da atividade realizada com uma criança usando determinados objetos, de forma lúdica, diferentes conceitos foram trabalhados como cores, formas e tamanhos.

domingo, 16 de outubro de 2016

Vivenciando o tempo escolar

     Através da leitura do texto "Questões sobre o tempo no espaço escolar, de Cristiane Oliveira", percebi que desde o momento ao qual o aluno ingressa na escola se depara com uma organização em função do tempo, como divisão por séries anuais, semestres, bimestres ou trimestres, calendário e das aulas por períodos ou para os menores da educação infantil pela rotina, respeitando sempre os horários estabelecidos. Os níveis de aprendizagem ou grau de dificuldade de cada ano são definidos levando em conta o desenvolvimento humano.
     Na escola de educação infantil, onde trabalho, o tempo é organizado, primeiramente segundo a PPP da escola, com horários de entrada e saída e horário das refeições. O s objetivos e níveis de aprendizagens também constam neste documento. Para organização pedagógica do tempo na sala de aula conto com a rotina, que é flexível, podendo ser alterada segundo as necessidades da turma. Muitas vezes nossos projetos de aprendizagens são interrompidos por demandas referentes ao calendário anual que recebemos da secretaria de educação, estas acabem tornando-se massantes por não estarem de acordo com os interesses da turma.

     No que diz respeito à organização do tempo pedagógico/ de aprendizagem, a escola, a partir do ensino fundamental, apresenta um currículo pronto que deve ser seguido pra cada série, respeitando o tempo estipulado para executar a avaliação, onde o aluno deve atingir os objetivos estabelecidos, não levando em conta as diferenças e o ritmo de aprendizagem de cada aluno. Muitos alunos são obrigados a repetir a série por não ter atingido o nível de conhecimento no tempo imposto. Na educação infantil, felizmente, encontro uma flexibilidade quanto aos conteúdos e ritmo dos alunos o que facilita no processo de aquisição de conhecimentos.

     A organização do tempo escolar em todos os níveis de aprendizagem, deveria ir mais além do currículo pronto e do calendário, deveria levar em conta os interesses e a realidade dos alunos, ser flexível e respeitar o ritmo de cada um durante o processo de aprendizagem. A escola deveria ser um espaço de "alegria em aprender".

domingo, 9 de outubro de 2016

Que escola quero para meus alunos?

     Esta semana realizei a leitura do texto "Gaiolas ou asas?" de Rubens Alves. Refleti muito sobre a escola ideal para nossos alunos e a realidade em que nos encontramos.
       Segundo o autor: "

     Neste semestre tive a oportunidade de trabalhar com projetos de aprendizagem e vi como é significativo para o aluno poder  ter o papel de protagonista neste processo, onde o aluno escolhe o tema a ser abordado e busca as ferramentas necessárias para que este conhecimento seja adquirido, neste momento ele está aprendendo a "voar com as próprias asas".  
      Infelizmente, em muitas escolas, estes momentos tão ricos e prazerosos de aprendizagem são interrompidos por programas prontos que são impostos aos professores e que devem ser cumpridos, mostrando que nossas escolas apesar das inúmeras tentativas de serem escolas que são asas, acabam sendo escolas gaiolas, deixando de lado os interesses dos alunos.
     Cabe a nós professores tentar mudar esta situação, começando lá na nossa sala de aula, lembrando que os ensinamentos obtidos pelos nossos alunos serão levados para toda a sua vida... vamos ensiná-los a voar.


sábado, 8 de outubro de 2016

Pertencimento no Contexto Escolar



     Refletindo sobre o pertencimento ao ambiente escolar, percebi que a identidade é construída através das experiências (individuais e coletivas), o aluno vai criando vínculos e sentindo-se como parte integrante deste espaço, desta comunidade.

     Sarmento (2002) explica que o pertencimento constitui-se pelas relações comunitárias, pelas construções de referências, valores de pautas de condutas e distribuição de poderes que são inerentes à pertença comunitária (p. 276).


     Observando minha turma (jardim 1), percebo que desde o momento que chega a escola o aluno começa a interagir com o meio e sente parte daquele espaço, encontra na sala de aula seu ganchinho com foto para guardar a mochila, lugares para guardar seus pertences como toalhinha, copo e materiais de higiene pessoal, deparasse também com seus trabalhinhos, nome na chamada e no cartaz de aniversariante. Mas, sentir-se pertencente deste ambiente vai muito além da estrutura física, as crianças vão construindo laços de amizade, companheirismo e cooperação. 

     No que diz respeito à parte pedagógica, quando os alunos participam da construção de projetos, das atividades e percebem a valorização de suas produções, além de tornar o processo educativo mais prazeroso e significativo está sendo construídas relações de pertencimento ao contexto escolar e valorizando sua identidade. Atualmente estou trabalhando com o projeto: “Medos, monstros e mistérios”, que partiu dos interesses da turma, ele foi construído de forma cooperativa através de um mapa conceitual contendo os temas principais a serem abordados como bruxas, vampiros, fantasmas, entre outros, em seguida as duvidas e sugestões de como podemos trabalhar, pediram músicas, histórias, brincadeiras, quebra-cabeças e outros.

     Na busca de uma educação de qualidade é fundamental fazer com que todos se sintam como parte integrante dos espaços escolar tanto físico como pedagógico, buscando estratégias de forma conjunta e cooperativa.

domingo, 25 de setembro de 2016

Importância do Portfólio e da Síntese Reflexiva de Aprendizagens no PEAD

   

     Meu conceito em relação ao significado do portfólio de aprendizagem e da síntese reflexiva das aprendizagens, no curso do PEAD, vem se modificando ao longo dos semestres. 
     Atualmente percebo a importância do portfólio(blog), como espaço para postar minhas reflexões sobre os temas, que ao meu ver, são mais significativos das interdisciplinas, não esquecendo de introduzir o embasamento teórico, os argumentos e a contextualização com a minha prática de sala de aula. Ele é uma grande ferramenta de apoio, no momento de elaborar a síntese reflexiva do semestre.
      Reconheço na síntese reflexiva de aprendizagens, uma forma de avaliação muito significativa, por relatar as aprendizagens, reflexões, influências nas práticas e na vida pessoal. Através da apresentação oral durante o Workshop de avaliação, com o auxilio do PowerPoint, conseguimos sintetizar nossos conhecimentos adquiridos e compartilhar com colegas, tutores e professores. 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Literatura surda

     Fiquei encantada, com os livros, com personagens surdos apresentados no encontro presencial de Libras pela professora Juliana, assim como, nos ouvintes conseguimos nos identificar com diferentes personagens da literatura, as pessoas surdas também tem esse direito, de poder ver sua cultura em páginas de livros. Alguns exemplos:

        O livro Patinho Surdo conta a história de um patinho surdo que nasce junto a uma família de cisnes ouvintes, ele se sente diferente pois todos usavam a fala e ele sinalizava, sentia-se triste por isso. Até que um dia encontrou sua família de verdade, onde todos sinalizavam, sentiu-se feliz agora. 
    Foi muito interessante a forma como conseguimos compreender uma poesia recitada através de sinais pela professora, através dos gestos e expressões faciais, mesmo não conhecendo a Língua Brasileira de sinais, apenas alguns sinais. 
     Cada vez mais a cultura surda vem ganhando espaço na sociedade, claro que está longe do ideal e precisou de muita luta para ter seus direitos reconhecidos.
     

domingo, 3 de julho de 2016

O brincar é importante porque...

     Hoje parei pra refletir sobre a disciplina de Ludicidade na educação, durante todo o semestre uma pergunta esteve sempre presente: Brincar é importante? Por quê? a conclusão que cheguei é que...
... brincar é importante por que...
... aprendemos a nos relacionar;
aprendemos inúmeros conceitos;
aprendemos a lidar com as frustrações;
aprendemos e criamos regras;
canalizamos a agressividade;
refletimos nossa realidade;
criamos hipóteses;
criamos vínculos de amizade;
nos dá prazer;
nos sentimos feliz;
vivemos.





sábado, 2 de julho de 2016

Os desafios de educar na contemporaneidade

     No dia 25 de junho participei do V Seminário Universidade e Escolas: Os desafios de Educar na Contemporaneidade, no salão de atos da UFRGS.
     No primeiro momento o prof. Luíz Carlos Bombassaro nos fez refletir sobre a ética no momento atual. A ética está relacionada ao bem comum, as virtudes e valores. Na atualidade vemos que está muito voltada a conversação a aceitação do outro através de uma construção reflexiva, a aceitação é fundamental para a convivência.
     Na educação a interação através de jogos, a prática da leitura leva a uma abertura de mundo. Um ato ético ensina a perceber o mundo do outro. A ética é encontrada na prática da convivência.
     Alguns professores apresentaram relatos sobres os desafios de ensinar na contemporaneidade, dentre eles foi destacado a importância do olhar atento do professor para a realidade dos alunos, as vivências que se refletem na sala de aula. Segundo Freud, " a escola deve dar a seus alunos o desejo de viver", a escola deve ser um lugar atrativo, significativo e não um lugar onde suportam o tempo que passam a espera da hora do recreio. Dentre os principais desafios de educar hoje, segundo a professora Tania Ramos Fortuna, podemos citar:
  • Infância diferente;
  • Novas estruturas familiares;
  • Violência e indisciplina na escola;
  • Esgotamento profissional do professor;
  • Inclusão;
  • Tirania do prazer imediato, da produtividade e da instantaneidade.
       Foi um momento de muitas reflexões sobre questões que estão presentes do nosso dia a dia, enquanto profissionais da educação e que devemos buscar soluções pensando numa educação de qualidade e na realização profissional.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Literatura através da música


     Achei muito interessante, no encontro segundo presencial de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, onde a professora nos trouxe uma forma diferente de trabalhar. Normalmente quando pensamos em trabalhar com esta disciplina, a primeira coisa que pensamos é quais os livros ou textos que iremos trabalhar, mas podemos sim trabalhar com Literatura através da música, tornando o aprendizado mais alegre e descontraído, como o exemplo trazido da roda cantada: A linda Rosa Juvenil, ou reflexivo como na música do Projota: O homem que não tinha nada. Ambas as músicas citadas nos remetem a uma narrativa, com diferentes acontecimentos narrados.



sábado, 11 de junho de 2016

Escravos de Jó

    Variações da brincadeira: Escravos de Jó:
     Após o encontro presencial de Ludicidade, onde tivemos muito dificuldade de realizar a brincadeira sem errar, comecei a pensar como trabalhar com as crianças e pesquisei vários vídeos que mostram diferentes formas de realizar-la, algumas mais simples para trabalhar com as crianças pequenas e outras mais complexas para os maiores. Os próprios alunos podem criar, de acordo com o ritmo, novos movimentos.







Ludicidade e Música

     Esta semana, no PEAD, tivemos o encontro presencial de duas interdisciplinas: Ludicidade e Educação e Música na Escola. O diferencial deste dia foi a forma como foi conduzida a aula, muito prática e reflexiva ao mesmo tempo.
     Na aula de música o que mais me chamou a atenção foi a leitura das partituras, onde os leigos não compreendem o que está escrito, assim como uma pessoa não alfabetização não consegue decifrar os códigos de linguagem escrita. Mas isso não significa que não existam outras formas de "escrita não convencionais", ou seja, partituras a partir de desenhos, símbolos, que podem auxiliar na iniciação músical, assim como uma criança em processo de alfabetização realiza leituras através de imagens.

     Num primeiro momento quando meu grupo recebeu uma partitura apenas com riscos, bolinhas, foi um pouco complicado, tivemos que inventar um som para cada imagem e pensar como seria a apresentação da nossa música, que som cada componente do grupo iria produzir, de forma harmônica. Mas no final fiquei muito satisfeita com o resultado.
     Já na aula de Ludicidade foram propostas algumas brincadeiras. Primeiramente o "Nó humano":


O nó humano


Dinâmicas de integração para Empresas, Instituições e Organizações, jogos cooperativos, tudo isso colabora para a integração do pessoal, de equipes e grupos de trabalho que traçam metas e trabalham para realiza-las. Essa dinâmica de integração para empresas tem por objetivo integrar os participantes em prol de testar a capacidade de cada um para resolver problemas e buscar soluções.


Duração: 10 minutos.

Número de pessoas: 8

Material: nenhum.


Forme um círculo, todos de mãos dadas. Oriente cada um para observar bem que está a seu lado direito e a seu lado esquerdo e frise bem que "Não pode esquecer, nem trocar!". Peça ao grupo que solte as mãos e caminhe livremente pela sala, procurando cumprimentar pessoas diferentes daquelas que estavam a seu lado. Depois de um minuto, peça que parem onde estão.


Peça que cada um procure, sem sair do lugar, dar a mão novamente a quem estava à sua direita e à sua esquerda (quanto mais confusa for esta parte melhor). No final, você deve ter um amontoado de gente.


Agora a brincadeira começa: o objetivo é, sem soltar as mãos, voltar a ter um círculo no centro da sala. O grupo deve conversando entre si, determinar quem passa por baixo de que braços, e por cima de outros braços, até que o círculo fique completo. Podem se formar vários grupos, e fazê-los competir entre si (quem termina mais rápido, quem termina certo, etc..).



Fonte:http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/dinamicas-de-integracao-para-empresas-e-organizacoes-jogos-cooperativos.php



     Foi muito bom no final conseguir desatar o nó, ver a felicidade do grupo por ter alcançado o objetivo.

     Em seguida a proposta era brincar de "Escravos de Jó", imaginei que seria muito tranquilo, por ser uma brincadeira conhecida. Deveríamos realizar a brincadeira em três etapas, sem errar, cantada, sussurrada e em pensamento. O grupo era muito grande e foi difícil chegar ao final da parte cantada sem errar, o grupo foi dividido em dois e mesmo assim foi difícil, ao conseguir o grupo vibrou sentindo-se realizado. Alguns colegas que ficaram como observadores perceberam que o erro acontecia quando o copo não era colocado na frente do colega e sim um pouco pro lado, o que dificultava a passagem de forma rápida.


     Como é bom poder parar, brincar, rir, cantar e ao mesmo tempo aprender. Sai do encontro sobre a importância de trazer estes momentos para a sala de aula, de enfrentar desafios, buscar soluções e divertir-se, tornar a aprendizagem prazerosa e significativa.




   

sábado, 4 de junho de 2016

Interdisciplinaridade e Educação

     Desde o início do curso de Graduação Pedagogia EAD da UFRGS, tenho notado uma grande sintonia entre as disciplina e uma grande preocupação por parte dos Professores em trabalhar de forma que as interdisciplinas estejam interligadas, o que proporcionar uma aprendizagem mais significativa. Neste semestre em especial, por trabalhar com a educação infantil, vejo a ludicidade presente em todos os momentos, seja na hora da música, da literatura (hora do conto), onde muitas vezes também temos a música presente, na formação do raciocínio lógico matemático, no processo de alfabetização.
     Trabalho, pela manhã, numa turma de turno jardim 1, tuno integral. Neste ano estou mais focada no conhecimento lógico matemático e minha colega nas demais áreas. Pensando que são crianças de 4 e 5 anos, qual a melhor forma de aprendizagem? Com certeza é através da brincadeira, do lúdico e da experimentação, na busca por recursos para minhas aulas utilizo jogos, brincadeiras, história, músicas, dramatizações. Todo planejamento é feito em parceria com a colega seguindo a proposta de trabalhar de forma interdisciplinar, com esta forma de trabalho os alunos só tem a ganhar em aprendizagem, na construção de conhecimento de forma globalizada, tendo em vista o aluno como uma ser integral.

sábado, 28 de maio de 2016

Projeto de Aprendizagem


     Trabalho com projetos, grande parte surge da necessidade ou de algum interesse da turma, nunca tinha parado pra pensar: será que este é realmente o interesse de toda a turma? Quais as curiosidades que meus alunos tem? Como levar meu aluno a procurar as respostas? Muitas vezes os professores pecam por trazer respostas prontas e não proporcionar aos alunos o prazer da descoberta através de pesquisas e experimentações. Os professores tendem a querer ensinar, mas não permitem aos alunos autonomia para aprender. 

      Com os projetos de aprendizagens os alunos expõem suas dúvidas e as certezas sobre determinado assunto e o professor é o mediador na busca do conhecimento. O aluno pode elaborar estratégias e planejar como buscar as ferramentas para esclarecer suas dúvidas.
      Esta semana iniciamos a trabalhar com projetos de aprendizagem no PEAD, muitas dúvidas e temas foram surgindo entre as colegas, a turma foi dividida em grupos, de acordo com seus  interesses. Gostei muito desta forma de trabalho, em grupo já discutimos e criamos estratégias para fazer nossa pesquisa e encontrar respostas para nossas dúvidas. Foi muito interessante poder conversar com as colegas e expor os conhecimentos que já tinha em relação ao assunto e as dúvidas, que em sua grande maioria eram as mesmas incertezas. 
     Como é bom pesquisar sobre assuntos de nosso interesse e sanar nossas dúvidas, a aprendizagem se turna prazerosa e significativa. Este é o momento de nos colocarmos no lugar dos nossos alunos e rever nossas práticas.



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Coletânea de Jogos e Brincadeiras


  

     Achei muito interessante a atividade da interdisciplina Ludicidade e Educação, onde foi proposto fazer uma coletânea de jogos e brincadeiras. A principio pensei em fazer uma pesquisa na internet, mas como costumo fazer registro das atividades através de fotos, comecei a pesquisar através das imagens que tinha, foi muito interessante, pois encontrei jogos das três fases segundo Piaget: o jogo de exercício, de 0 a 2 anos, caracterizado pela repetição, o jogo simbólico e o jogo com regras. Estas fases servirão como forma de classificação para o trabalho realizado em dupla com a colega Ana Cristina que atua na mesma escola, EMEI Terezinha Tergolina. Exemplo de alguns jogos e brincadeiras que compõem a coletânea:

De exercício:
  • Texturas e sensações: Caminhar descalço sobre diferentes texturas, como algodão, bolinhas de papel, eva picado.




Com regras:

• Pescaria da maçã: Cada maçã terá um gancho, serão colocadas num balde com água, os alunos deverão pescar utilizando um cabo de vassoura, em seguida comer a maçã.



• Arranca rabo: Cada aluno ganhará um rabo( tira de papel crepon), que ficará preso na roupa. Ao som da música os alunos deverão tentar pegar o rabo do colega e proteger o seu. Vence quem conseguir pegar mais rabinhos.

• Dança da maçã: Em dupla, dançar com uma maçã( pode ser confeccionada pelos alunos com garrafa pet) entre as testas cuidando para não deixar cair. As dupla que permanecerem sem deixar cair até o final da música serão vencedoras. Obs: não pode colocar a mão na maçã para evitar que ela caia.


• Memória e quebra-cabeças: podem ser confeccionados pelas crianças.




Simbólicos:

• Cozinha: Utilizando brinquedos da sala, panelinhas, mesas e cadeiras.

• Berçário: Na turma da professora Ana Cristina, os alunos montaram um berçário, utilizando pneus como bercinho para os bebês (bonecas e colegas).

• Fantasias: Utilizando roupas e acessórios para representar personagens diversos.

     Na educação infantil os jogos e brincadeiras estão presentes no dia a dia das crianças, eles aprendem através do lúdico.