Avaliar na atualidade é vista não apenas com a intenção de classificação, mas diagnóstica para verificar o nível de aprendizagens e buscar alternativas para o seu desenvolvimento. Nesta perspectiva cabe ao professor repensar sua prática, pensando que nem sempre uma prova irá mostrar o real nível de conhecimento, podemos se tratar apenas de decorar e não realmente compreender. Outro fator que deve ser pensado é o fato de não termos uma turma homogênea, cada aluno é diferente, tanto no ritmo de aprendizagem como nas áreas que apresenta maior afinidade, sendo assim, como podemos fazer a mesma avaliação para todos?
Cresci e estudei numa metodologia tradicional e com avaliação classificatória, lembro de "decorar", os conteúdos para a prova e em seguida simplesmente esquecer, por não estabelecer significados. No PEAD me deparei com um modelo de avaliação diferente, sem o objetivo de classificação, num primeiro momento fiquei confusa, pensando: "como não tem provas?", hoje percebo que fazer uma prova não significa que meu conhecimento vai seu medido, mas através da minha construção diária, registrada neste blog é possível perceber minha reflexões e aprendizagens, na trajetória deste curso.
Trabalho com Educação Infantil, onde a avaliação é feita por observação e registros das conquistas de cada criança e ao final do semestre é redigido um parecer descritivo das aprendizagens, sem nota, sem intenção de classificação.
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