Como trabalha de campo, em grupo, optamos por realizar uma entrevista com três profissionais que atuam ou já atuaram com a EJA. Fiquei encantada pela categoria e pela afeto que as professoras expressaram por seu trabalho. Muitos fatores foram destacados por levaram os alunos a EJA, muitos tiveram que largar seus estudos para ajudar no sustento da família e depois de anos sentiram a necessidade de voltar a estudar para uma melhor posição no trabalho ou por se sentirem inferiores socialmente.
Destacamos que os educadores não tinham formação na área, mas buscaram alternativas para adequar suas aulas as necessidades destes jovens e adultos, que em sua maioria trabalhavam durante o dia e chegavam a escola cansados, precisando ser motivados para prosseguir os estudos e não evadir.
Na sala de aula da EJA percebe-se a importância de levar em conta a bagagem de conhecimento que o aluno traz e usa-la como aliada no processo de aprendizagem.
"De acordo com Vygotsky(2008) o sujeito é ativo e
interativo, pois constrói conhecimento e constitui-se por meio das relações
interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo mesmo que seus
conhecimentos, papéis e funções sociais vão sendo internalizados,
possibilitando a construção de novos conhecimentos e o desenvolvimento da
personalidade e da consciência"
Não tenho experiência na EJA, percebo que é um
grande desafio ter a oportunidade de poder trabalhar com
turmas tão diversificadas quanto a idade, saberes, mas vejo
como um ambiente de grande possibilidades de trocas e de
novas aprendizagens.
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