sexta-feira, 22 de junho de 2018

EJA

     Como trabalha de campo, em grupo, optamos por realizar uma entrevista com três profissionais que atuam ou já atuaram com a EJA. Fiquei encantada pela categoria e pela afeto que as professoras expressaram por seu trabalho. Muitos fatores foram destacados por levaram os alunos a EJA, muitos tiveram que largar seus estudos para ajudar no sustento da família e depois de anos sentiram a necessidade de voltar a estudar para uma melhor posição no trabalho ou por se sentirem inferiores socialmente.
      Destacamos que os educadores não tinham formação na área, mas buscaram alternativas para adequar suas aulas as necessidades destes jovens e adultos, que em sua maioria trabalhavam durante o dia e chegavam a  escola cansados, precisando ser motivados para prosseguir os estudos e não evadir.

“Os professores desprovidos de material técnico necessário, de condições mínimas de trabalho e de um corpo de conhecimento que possa subsidiar os desafios impostos pela prática educativa, tais professores, a grande maioria leigos, são obrigados a aceitar o desafio de escolarizar adultos sem o mínimo preparo necessário ao bom desempenho.” HARA. 1992.

      Na sala de aula da EJA percebe-se a importância de levar em conta a bagagem de conhecimento que o aluno traz e usa-la como aliada no processo de aprendizagem.

"De  acordo com Vygotsky(2008) o sujeito é ativo e interativo, pois constrói conhecimento e constitui-se por meio das relações interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo mesmo que seus conhecimentos, papéis e funções sociais vão sendo internalizados, possibilitando a construção de novos conhecimentos e o desenvolvimento da personalidade e da consciência"

      Não tenho experiência na EJA, percebo que é um 
grande  desafio ter a oportunidade de poder trabalhar com 
turmas tão diversificadas quanto a idade, saberes, mas vejo
como um ambiente de grande possibilidades de trocas e de
novas aprendizagens.

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