Professor permita que seus alunos tenham a oportunidade de sonhar, um sonho de aventura , descobertas e alegria. Torne sua sala de aula um lugar de "sonho", de imaginação e vivências. Escute seus alunos sobre seus sonhos, sua vida, angústias e desejos. Faça do ambiente escolar um "mundo mágico" onde todos fazem parte e cada um contribui um pouquinho para torná-lo mais bonito e colorido. Permita-se sonhar e aprender junto com as crianças. Faça a diferença!!!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
domingo, 25 de dezembro de 2016
Eixo IV
Revendo algumas postagens do blog
escritas neste semestre conclui que tivemos muitas aprendizagens significativas
e que influenciaram diretamente minha prática pedagógica. Refleti sobre a importância
de diferentes conceitos que trabalhamos muitas vezes sem darmos conta, como por
exemplo, a questão do pertencimento escolar ou da localização. Como é
importante para a vida adulta aprender desde a infância noções de espaço,
formas e lateralidade. Quando aprendemos na prática com brincadeiras e jogos a
aritmética, fica mais fácil de ser compreendida futuramente quando utilizar
apenas algarismos.
No semestre passado ousei tentar trabalhar
com projetos de aprendizagem com meus alunos, quando surgiu um grande interesse
dos alunos pelas formigas do solário e várias questões foram surgindo. Porem
neste semestre o tema de grande interesse da turma foi os monstros e um novo
projeto “ Medos, monstros e mistérios” foi elaborado com participação da turma.
Como é bom ver os olhinhos brilhando, o prazer de estar aprendendo algo que
parece tão simples, mas que naquele momento para aquela criança é fascinante,
um aluno chegou a pedir para os pais mudar o tema da sua festa de aniversário
para vampiros, aos poucos os que tinham medos foram entendendo que os monstros
fazem parte da nossa imaginação.
Na interdisciplina Seminário Integrador
IV, ao elaborar um projeto de aprendizagem do meu interesse pude perceber o
quanto a aprendizagem pode ser significativa, quando estudamos e pesquisamos nossos
interesses e dúvidas. Por que não proporcionar que nossos alunos tenham a
oportunidade de pesquisar, experimentar, criar hipóteses e esclarecer suas
dúvidas? Este é um desafio para o professor visando uma educação de qualidade.
Enfim foram muitas aprendizagens, e fica
agora, no final do semestre, a expectativa para o próximo semestre, que seja
tão produtivo como foi no Eixo IV.
Representação do Mundo pela matemática
Este ano, na escola onde trabalho recebi um desafio: trabalhar priorizando o conhecimento lógico matemático e minha colega as demais áreas. Tenho uma turma de jardim 1, alunos de 4 e 5. No primeiro semestre priorizei alguns conceitos como noção de quantidade, cores e formas, sempre procurando utilizar o lúdico e em seguida o registro das descobertas. No segundo semestre com a interdisciplina Representação do Mundo pela matemática percebi que poderia ir mais além, através de brincadeiras e jogos trabalhar operações matemáticas, que não exigem a representação dos algarismos. Uma atividade proposta para trabalhar adição e subtração foi adaptar um jogo para a faixa etária que trabalho, a seguir veja minha adaptação:
A atividade que escolhi foi: “Viagem de ônibus”
Turma: Jardim 1 (4 e 5 anos)
Adaptação: Eu vou pegar o trem
Em cada estação alguns passageiros sobem e outros descem do trem. Utilizando um dado de quantidades verificamos quantos passageiros devem subir e quantos devem descer do trem, os alunos que formaram o trem passeiam nele ao som da música “Eu vou pegar o trem”, no final contam quantos passageiros chegaram à próxima estação e a brincadeira começa novamente. O registro pode ser feito em um painel utilizando desenhos para registrar o número de passageiros que subiram, desceram e que no final chegaram à estação.
Ao final da brincadeira, observando o painel, serão questionados:
Qual estação teve mais passageiros?
Quantos passageiros chegaram à próxima estação, partindo da estação coração?
Qual a quantidade mínima de passageiros que teve no trem?
Ao executar a atividade em sala de aula me surpreendi, foi um momento de aprendizagem e diversão. Ao final grande parte da turma conseguiu responder as questões propostas e pediram para brincar novamente.
Outras propostas foram surgindo durante o semestre, o que contribuiu para minha pratica e enriqueceu meu trabalho docente.
sábado, 24 de dezembro de 2016
Minhas memórias docentes
Minhas memórias
docentes vão além da minha prática como professora. Lembro-me da minha
infância, das professoras que marcaram minha vida como estudante e me fizeram
ter orgulho e admiração pela profissão. Desde a pré-escola até hoje como aluna
do curso de graduação me deparei com momentos bons e outros mais difíceis, fiz
amizades e aprendi muito. Observando fotos antigas pude relembrar alguns
momentos, muitas recordações surgiram,
como na pré-escola, adorava minha professora Helena achava ela muito linda,
sempre elegante e maquiada, na primeira série lembro do meu boletim só com
notas 100 e minha mãe toda orgulhosa, na terceira série minha professora Celira
adorava ensinar músicas da igreja “ Há um barco esquecido na praia, já não leva
ninguém a pescar, é o barco de André e de Pedro que partiram pra não mais
voltar...” . Já na quarta série me senti muito importante quando a professora Bete
me convidou para dar aula para alguns alunos com dificuldades, troquei a
brincadeira de aulinha com minhas bonecas por alunos de verdade. E assim a
partir da quinta série muitos professores passaram por mim e foram deixando
suas marcas e contribuindo para a formação da profissional que sou atualmente.
Nós professores
temos um grande poder em nossas mãos, de transformar vidas, devemos aproveitar
para deixar nossas marcas positivas em cada aluno que passar por nossa sala de
aula.
Pertencimento e Identidade
Um dos temas abordados neste semestre em Representação do Mundo pelos estudos Sociais foi à questão do pertencimento dentro da sociedade. Faz parte da construção da nossa identidade reconhecer-se como membro integrante de determinado grupo e cultura, reconhecer o ambiente em que vive e sua história.
No ambiente escola é extremamente importante que o aluno reconheça que parte desta comunidade, ter autonomia para utilizar os espaços oferecidos. Através do convívio vão se estabelecendo laços de amizade e companheirismo, além de aprender regras e normas de conduta social. No período de adaptação, na educação infantil, a criança aos poucos vai percebendo que agora pertence a um novo ambiente também, não só o familiar, sentir-se seguro e que participa ativamente das questões escolares.
Pertencemos a grupos maiores como, por exemplo, dos moradores de determinado bairro, município, estado e país, com seus costumes e tradições que fazem parte da nossa vida. Na escola os alunos mostram-se orgulhosos e participam de atividades referentes ao tema, como podemos ver nas imagens a seguir.
Por fim gostaria de destacar a frase de Lucimara Valdambrini Moriconi em seu trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia, “ PERTENCIMENTO E IDENTIDADE”:
“Sentimentos como pertencimento e identidade podem interferir na construção dos valores e das atitudes. Para que sejam despertados, antes se faz necessário sensibilizar o coração das pessoas que convivemos no dia-adia, tanto na escola, no trabalho, família, amigos, enfim todos que fazem parte do nosso círculo de convivência, pois a emoção promove a transformação das pessoas, levam à reflexões e mudanças de atitudes.”
Espaço e Forma
Como professora da Educação Infantil, a partir das leituras propostas percebei que muitas vezes trabalhamos com os conceitos de espaço e forma sem nos darmos conta seja no berçário quando estimulamos o bebê a engatinhar pela sala de aula ou no jardim quando pedimos para guardar os materiais ou brinquedos em seus respectivos locais.
A aprendizagem nesta faixa etária acontece através do lúdico, das atividades práticas, ou seja, através da experimentação. Costumo, para trabalhar com formas geométricas, primeiramente deixar a turma explorar os blocos lógicos para depois apresentar o nome de cada figura e em seguida procurar no espaço da sala de aula objetos com determinadas formas, como por exemplo, a mesa redonda, o quadro retangular e o assento da cadeira quadrado.
O texto “ESPAÇO ESFORMA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM PROFESSORES ATUANTES EM FORMAÇÃO” de Evandro Tortora nos relata exemplos de atividades práticas como dobraduras, tangran e sucatas, com sucatas podemos construir uma maquete observando questões de forma e espaço. Nos mostra também que é fundamental o professor dominar os conteúdos: lateralidade, orientação espacial e percepção geométrica, importantes no desenvolvimento das crianças.
Segundo Pires, Curi e Campos (2001):
Essa “lateralização” precisa evoluir, pois a “esquerda” de uma pessoa que
está a sua frente, olhando para ela, coincide com a sua “direita”. Quando
isso acontece, podemos dizer que a criança conhece sua lateralidade.
(Pires, Curi e Campos, 2000, p. 54).
A orientação espacial é desenvolvida através da interação do corpo com o meio, o bebe quando desvia de um objeto ou a criança do jardim quando se movimenta com autonomia entre os diferentes ambientes escolar está aprimorando este sentido. Outro exemplo citado é observar as formas existentes em uma obra de arte, costumo trabalhar com obras do artista Romero Britto exaltando suas cores e formas.
Sendo assim compreendi a importância de se trabalhar com os conceitos de espaço e forma, desde o berçário para auxiliar do desenvolvimento de noções importantes para sua localização no futuro, com independência e agilidade.
sábado, 17 de dezembro de 2016
Projetos de Aprendizagem
Esta semana no Pead apresentamos nossos projetos de aprendizagem. Foi uma experiência riquíssima, poder compartilhar o processo pela buscas de respostas as nossas dúvidas e verificar que os outros grupos também encontraram dificuldades e novos questionamentos foram surgindo no decorrer do processo.
Com certeza a aprendizagem a partir de nosso interesses se torna mais significativa e prazerosa. O tema escolhido pelo meu grupo foi: "O que é nuvem e como os dados são armazenados nela?", primeiramente traçamos um plano de ação que nos levasse, através de diferentes alvos de pesquisa, a responder a questão. Montamos um quadro de dúvidas e certezas e partimos para leituras, vídeos, entrevistas e visita a um data center.
Foram momentos de grandes aprendizagens, posso dizer que nossas dúvidas foram sanadas, mas muitas novas surgiram, assim como as certezas. Chegamos a conclusão que um projeto de aprendizagem não termina, pois sempre acaba aflorando novos alvos de pesquisa.
domingo, 11 de dezembro de 2016
Operações matemáticas
Através da leitura da leitura do texto “Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental dos autores Bittar, Freitas e Pais, podemos refletir sobre algumas perspectivas didáticas atuais, que contribui para uma aprendizagem mais significativa.
Desde a educação infantil já é possível trabalhar diversos conceitos matemáticos, de forma experimental e lúdica. Costumo trabalhar classificação e seriação com materiais concretos. Também é possível trabalhar com pequenos cálculos em jogos e brincadeiras do cotidiano e na própria rotina, um exemplo é o painel “quantos somos”, utilizado para contar, quantas meninas estão presentes, quantos meninos e ao todo quantos somos (adição) e quantos alunos não compareceram a escola (subtração). Procuro introduzir desafios para ser solucionados individualmente ou em grupo, como por exemplo para trabalhar a divisão, em grupo, André tem 10 pecinhas e quer repartir igualmente com mais quatro colegas, com quantas pecinhas ficará cada um? Como chegaram a este resultado?
Trabalhei um ano com turma de primeiro ano do ensino fundamental, costumava trabalhar, além do livro didático, com material dourado, e cada aluno podia usar palitinhos de picolé, muitos já carregavam em seus estojos para auxilia-los nas atividades. Confesso que após a leitura compreendi a importância de se trabalhar com materiais concretos para estabelecer significado ao que se está experimentando e com o material dourado, assim como o ábaco o aluno consegue visualizar a decomposição do numeral.
Quando aprendi subtração conheci um termo muito famoso, utilizado até hoje: “empresta um”, com a leitura percebi que está não é a forma mais correta de ensinar. Na verdade o ideal é mostrar ao aluno como acontece a decomposição, onde na verdade ocorre uma troca de uma dezena por 10 unidades, mas é só através da experimentação que estes conceitos vão sendo construídos.
O artigo da revista Nova Escola: “ Multiplicação e Divisão a toda hora”, trouxe várias sugestões para enriquecer a prática pedagógica, brincadeiras e desafios simples, mas que irão desenvolver conceitos de divisão e multiplicação de forma lúdica, mesmo antes da criança ter contato com os algarismos, como por exemplo pedir para a turma se dividir em dupla e verificar quantas duplas formaram. A criança quando passa a estabelecer significados, ou seja compreender como solucionar um problema buscando estratégias, com certeza terá maior facilidade em entender as operações matemáticas
É importante pensar nos protagonistas da aprendizagem, contextualizar com seu cotidiano, o professor pode propor atividades, situações problemas envolvendo algo do cotidiano dos alunos e estimular o grupo a criar técnicas para buscar soluções.
O aluno durante o processo de aquisição do conhecimento deve ter a oportunidade de desenvolver o gosto pela matemática, para isso cabe ao professor propor atividades desafiadoras, que propiciem descobertas através da experimentação.
Assinar:
Postagens (Atom)