domingo, 29 de abril de 2018

Inovação Pedagógica

   Inovação Pedagógica é renovar o processo de pedagógico, repensar a forma como o conhecimento é adquirido e criar novas estratégias. Na atualidade o professor deve estar sempre em busca de qualificação e aperfeiçoamento de suas práticas Pedagógicas visando atender as demandas da sociedade, altamente tecnológica e com grande acesso a informação. Não basta apenas o conhecimento específico na área, o professor precisa mais do que o conhecimento cientifico, necessita do tecnológico, artístico, do conhecimento do mundo, precisa conhecer a realidade da comunidade a qual a escola está inserida, há necessidade de conhecimentos diversificados. Percebemos a importância das formações continuadas, para que o professor possa repensar e inovar suas práticas. Visando atender as exigências institucionais, as expectativas dos alunos, motivá-los e instiga-los a aprendizagem é preciso repensar a prática de sala de aula, inovando o fazer pedagógico, levando em conta a singularidade de cada aluno, o respeito à diversidade e as novas possibilidades tecnológicas. O professor inovador deve ser observador, pesquisador e reflexivo, deve estar aberto ao novo, infelizmente muitos estão acomodados e tem medo de mudar ou sentem dificuldade por causa da falta de recursos. O professor inovador deve ser criativo e mesmo diante da falta de recursos e tecnologias ao alcance dos alunos, deve buscar estratégias para desenvolver suas aulas.

domingo, 22 de abril de 2018

As relações e diferenças entre as teorias de Jean Piaget e Lev Vygotsky, quanto ao processo de construção de conhecimento e aquisição da linguagem

     Dois estudiosos em seus estudos construiram concepções quanto ao processo de construção de conhecimento e aquisição da linguagem: Jean Piaget e Lev Vygotsky.
       Para Piaget, o pensamento surge antes da linguagem, mas através de sua aquisição é possível uma organização lógica, já para Vygotsky a aquisição da linguagem é fundamental para a formação do pensamento. 
       Segundo Piaget, para que se inicie o processo de aquisição da linguagem são necessário que a criança tenha atingido determinados níveis mentais, de coordenação de esquemas sensórios motores, mas para Vygotsky este processo está relacionado à experiência e a interação social. 
       O desenvolvimento cognitivo está relacionado ao processo de maturação, já para Vygotsky a linguagem tem papel fundamental na construção do conhecimento, pois sistematiza as experiências sociais e possibilita o planejamento da ação. 
        Para os dois estudiosos o meio social influencia no desenvolvimento e na socialização do pensamento. Piaget X Vygotsky mostram que o conhecimento se dá a partir do sujeito em sua ação no mundo e conferem a esse processo sujeito-mundo uma dialeticidade ímpar nas teorizações sobre como conhecê-lo. 
     Contudo percebemos que para Piaget a aprendizagem das crianças se dá conforme o estágio de seu desenvolvimento e para Vygotsky a mesma é produto da mediação da mostra de signos e instrumentos através da ação de um adulto, acontecendo através da interação com o meio.


domingo, 15 de abril de 2018

O menininho...

Para Refletir... O menininho



Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande. Quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala caminhando pela


porta da rua, ficou feliz. A escola não parecia tão grande quanto antes.
Uma manhã a professora disse:
‘Hoje nos iremos fazer um desenho’.
Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar. Leões, tigres, galinhas , vacas trens e barcos...pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. A professora então disse:
“Esperem ainda não é hora de começar! Ela esperou até que todos estivessem prontos.
“Agora” disse a professora, nós iremos desenhar flores.E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa,
laranja e azul . A professora disse: Esperem vou mostrar como fazer! E a flor era vermelha com caule verde.
“Assim”, disse a professora, vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para sua flor. Gostou mais da sua flor, mais não podia fazer isso... virou o papel e desenhou uma flor igual da professora. Era vermelha com caule verde.
Num, outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
“Hoje nos iremos fazer alguma coisa com o barro.”
“Que bom’’ pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com barro.
Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar sua bola de barro. Então a professora disse:
“Esperem! Não é hora de começar! “Ela esperou até que todos estivessem prontos”.
“Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato”.
“Que bom pensou o menininho”. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanho. A professora disse:
“Esperem! Vou mostrar como se faz. Assim, Agora vocês podem começar”.E o prato era um prato fundo
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou o barro numa bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora .
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar as coisas exatamente como o da professora. E muito cedo ele não fazia por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Ele tinha que subir grandes escadas até a sua sala.
Um dia professora disse:
“ Vamos fazer um desenho”
“Que bom” Pensou o menininho e esperou que a professora dissesse o que fazer . Ela não disse.Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho disse:
- Você não quer desenhar?
-Sim, o que vamos fazer?
- Eu não sei até que você faça.
- Como eu posso fazê-lo?
-Da maneira que você gostar.
-E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?
-Eu não sei!
E começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.



Helen E. Buckley


 Li esta história pela primeira vez quando iniciei o curso de Magistério e hoje novamente venho refletir, agora com experiência na docência, sobre o cuidado que devemos ter ao planejar e por em pratica uma atividade. É nosso papel, enquanto professores, estimular a criatividade de nossos alunos e não formar "robôs de repetição". Ao fazer nossos planejamento devemos pensar qual objetivo queremos acalçar com cada experiência proposta, levando em conta o cidadão que queremos formar, criativo, crítico e reflexivos.




domingo, 8 de abril de 2018

Formação

     Na postagem anterior citei a importância da formação continuada para professores. Nesta semana tive a oportunidade de participar do 3º Congresso Nacional de Educação Infantil e anos Iniciais. Foi um momento de grande troca, sugestões de recursos pedagógicos e reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular. É o momento de repensarmos a escola para atendermos os objetivos deste documento, que irá nortear nosso trabalho a partir de agora. Gostei bastante da apresentação e penso que é necessário estudos pelos grupos de professores e muita reflexão de como implantar a BNCC. Algumas dúvidas surgiram, principalmente no quesito digital, pois muitas escolas não possuem recursos para colocar em prática esta competência. Existem alguns obstáculos a serem superados, mas o texto nas trás um ideal de formar cidadãos, conscientes, reflexivos e que respeitem a diversidade. 

domingo, 1 de abril de 2018

Blog... Ambiente de Reflexão

 
     Durante o curso do PEAD, temos o blog como aliado, é um ambiente propício a expressar nossas reflexões sobre os conteúdos que estamos estudando, sempre contextualizando com a prática e muitas vezes tendo a oportunidade de repensar nosso papel enquanto educadores, nos tempos atuais. 

[...] isso significa que o processo de compreensão e de melhoria de seu próprio ensino deve começar da reflexão sobre sua própria experiência e que o tipo de saber advindo unicamente da experiência de outras pessoas é insuficiente (ZEICHNER 2008, p. 539).

     Percebo que a formação para professores deve ser constante, além de trazer novas aprendizagens, acaba contribuindo com nosso fazer pedagógico, que deve acompanhar as necessidades de uma sociedade que nos traz grandes mudanças, principalmente na área de tecnologias digitais.

“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. 
Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso 
aprendemos sempre.” (Paulo Freire).

     Observo muitas mudanças em relação ao início do curso, tenho observado mais meus alunos, procurando entender as necessidades e curiosidades da turma, partindo para um planejamento de aulas mais significativas. Tenho me tornando uma professora mais reflexiva, questionando e reformulando minhas metodologias.