sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Território do Brincar



     Hoje na escola assistimos a vídeo do projeto "Território do Brincar", onde foram realizadas pesquisas e diálogos com as escolas parceiras sobre o brincar em diferentes regiões brasileiras. Refleti sobre a importância a conversas com o aluno, conhecer sua cultura, trazer a diversidade cultural para dentro da sala de aula. Pra criança brincar, criar hipóteses e aprender muitas vezes basta apenas uma sacola plástica e um cordão que vira um paraquedas e voa com o vento. Além das brincadeiras dirigidas é importante deixar a criança explorar o que tem a sua volta, criar novas, socializar e resolver os conflitos. O professor deve observar os momentos de brinquedo livres para identificar quais as brincadeiras irão surgir. 
      Observando as brincadeiras livres da minha turma um grupo de meninos gosta de bolo, jogar futebol já dividindo times eu sou do grêmio e você é do inter. Em certo momento um menino organizou um grupo de crianças sentado em círculo e começou a brincar de ovo podre, em outro momento chamei toda a turma e convidei para participar da brincadeira, o menino se sentiu realizado. Eles gostam de brincar com embalagens recicláveis, juntam pedrinhas e folhas no chão para fazer comidinha.
       Para mim toda a infância deveria ser um época de muita brincadeira, fantasia e descobertas, tanto em casa como na escola.
       
        

domingo, 20 de setembro de 2015

Nativos e Imigrantes digitais


      O termo Nativos digitais é usado para pessoas que já nascem inseridas no mundo das tecnologias, já os Imigrantes digitais acompanharam a evolução tecnológica e tiveram que se adequar e aprender a utilizá-la. Os nativos aprendem com muita a facilidade a utilizar novos aplicativos, os imigrantes muitas vezes tem medo, precisam de manual, auxílio para compreender como se apropriar deste novo mundo virtual. Sou uma Imigrante digital, mas sempre gostei bastante e procurei me adequar as TICs, uma dificuldade que encontrei no Pead foi realizar a leitura de textos no computador, continuo imprimindo os textos para marcar, rabiscar e escrever minhas anotações. Nos trabalhos procuro primeiro fazer um rascunho no papel para depois passar para o computador. 

sábado, 19 de setembro de 2015

Prática contemporâneas da Psicopedagogia


     Hoje participei da palestra "Práticas contemporâneas da Psicopedagogia", foi bem legal pude refletir sobre o processo de aprendizagem, cada pessoa possui seu ritmo e suas preferências, é interessante para o professor levar em conta as curiosidades e a realidade do aluno. Cabe ao professor como atividade preventiva, antes de encaminhar o aluno com alguma dificuldade de aprendizagem, proporcionar atividades diversificadas. As TICs podem se tornar aliadas, um recurso diferenciados pra auxiliar na busca pelo conhecimento, atualmente as crianças já nascem "nativas digitais", a escola deve acompanhar estas mudanças da sociedade, se adequar e utilizar de forma planejada os recursos tecnológicos. Durante a palestra lembrei bastante do meu filho, que com três anos ganhou um tablet, coloquei vários aplicativos a sua disposição em pouco tempo ele estava nomeando as cores em inglês, instalei então jogos de letras e ele em seguida já estava nomeando as letras e palavras que iniciam com cada letra e partindo dai começou a observar as letras em vários lugares, parar para "ler" cartazes, rótulos, entre outros. Foi através de um jogo que ele teve o primeiro acesso ao mundo letrado.
       A colega Ana Cristina também participou, conseguimos "debater" um pouco sobre as reflexões.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Minha Alfabetização

     Ontem na aula de Fundamentos da Alfabetização a professora propôs uma atividade para escrever como foi minha alfabetização, automaticamente minha memória foi instigada. Lembrei que cada dia a professora Suzete ensinava uma letra nova, no dia que ela ensinou a letra Z fiquei doente e tive que faltar a aula, no outro dia cheguei na escola e vi o cartaz com o desenho de um bicho que não sabia o nome e aquela letra diferente, fiquei com vergonha de perguntar para a professora e muito triste pois no meu caderno, que era um capricho só, faltou a folhinha de encher linha contendo a nova letra.


     Aprendi a ler através de um método bem tradicional, primeiro aprendi as letras, depois as sílabas, palavras simples, dígrafos e por último textos. Lembro que não tive dificuldades e minha letra era muito elogiada pela professora, treinava bastante enchendo linhas, adorava separar as sílabas apesar de levar anos para entender o por quê.
       Acredito que alfabetização teria mais sentido se feita de forma diferente, partindo das experiências, apresentando o mundo letrado através de jogos e brincadeiras e de coisas que fazem parte do dia a dia das crianças, como rótulos. Estabelecer significados concretos para a aprendizagem.

Aula de Leitura


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dona Cristina perdeu a memória


      Achei o vídeo muito emocionante, através dele podemos perceber como nossa memória é aguçada, muitas vezes apenas observando um objeto, olhando uma foto ou escutando uma música. E ao escutar a história de outras pessoas acabamos nos apropriando de sua memória. Vários objetos que aparecem no curto remeteram minhas memórias, tive um triciclo na minha infância, a cerca lembrou a que tinha na fazenda dos meus avós, o aviãozinho meu filho tem um parecido e meu pai se chama Marco Antônio e possui codinomes Tonho e Nico.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Inconsciente

     A primeira aula de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I foi muito interessante, conseguimos entender muitas coisas que fazemos de forma inconsciente no nosso dia a dia. A turma foi dividida em grupos para apresentar um teatro de algo feito inconscientemente, meu grupo optou por apresentar uma situação de sala de aula, onde uma colega sempre esquece o nome de uma aluno quando vai escrever a listagem da turma, é uma menina que incomoda bastante, gostei muito da apresentação do grupo de colegas onde a professora ao chegar perto da menina que tem piolho logo começou a se coçar também, foi legal também a colega que não conseguia aceitar o jeito meio estabanado de uma menina, pois ela tinha um conceito formado onde todas as meninas deveriam ser delicadas, na momento que passou a aceitá-la como ele é, sua relação mudou totalmente.

domingo, 6 de setembro de 2015

Pequeno Príncipe - Filme

     

Ontem assistindo o filme Pequeno Príncipe, no cinema, muitas reflexões foram surgindo com base nos questionamentos feitos no primeiro encontro presencial de Infâncias de 0 a 10 anos. O filme mostra uma menina que por causa da rotina  e dos desejos de sua
mão acerca de seu futuro acaba se tornando uma pequena adulta cheia de tarefas e preocupações, deixando de lado a brincadeira, a imaginação, o fazer amigos e a felicidade, que são vistos pela sociedade com essenciais na concepção de infância.

   
 Mudaram-se para uma casa que ficava próxima  da escola que a menina preparava-se para frequentar. Ao lado desta casa morava um velho aviador que ficou amigo da menina e através de suas histórias mostra um mundo mágico de fantasia onde o tema principal são as aventuras do Pequeno Príncipe. Mostra a menina que é normal sentir medo e que não devemos desistir diante de um obstáculo.
        Quando o aviador fica doente a menina sai em busca do Pequeno Príncipe, que teria virado um adulto como tantos outros que só se preocupavam com o trabalho, cabe a menina tentar fazê-lo lembrar da infância e suas maravilhas. Então o Príncipe volta ao seu planeta, como um menino,
mas chegando lá percebe que sua rosa havia morrido, num primeiro momento a tristeza toma conta, mas o menino diz que ela sempre estará viva em seu coração. 
         A menina volta a sua rotina, mas antes pede a mãe que a leve ao hospital para ver o aviador e entrega-lhe um presente: O livro do Pequeno Príncipe. A menina contagia a todos com suas histórias, primeiramente sua mãe e em seguida seus colegas de escola.
          Acredito que infância deve ser sempre um momento da vida sem preocupações, onde apenas o brincar, criar, explorar, experimentar e ser feliz. E que  fase adulta, mesmo com a correria e preocupações do dia a dia tenhamos momentos para sonhar e nos divertir. Pena que a realidade nem sempre é como desejamos, nos deparamos com vários tipos de infâncias, muitas vezes não tão felizes.






quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Infâncias de 0 a 10 anos

      Ontem tivemos encontro presencial da interdisciplina infâncias de 0 a 10 anos com a professora Fabiana, foi um excelente encontro, onde conseguimos refletir sobre diferentes tipos de infância. Primeiramente me veio à imagem da minha infância, muito alegre, sempre na companhia da minha irmã mais velha, nós brincávamos muito, tínhamos a liberdade de brincar na rua, andar de bicicleta, jogar bola, interagir com as outras crianças da rua enfim foi uma infância livre de preocupações e com muitos momentos felizes, meus pais eram bastante presentes, principalmente meu  pai sempre arrumava um tempinho pra nos ensinar novas brincadeiras como soltar pipa e jogar bolitas.  

       Num segundo momento visualizei a infância nos dias atuais, meu filho tem três anos pela manhã vai para escolinha onde tem contato com outras crianças, mas à tarde já em casa acaba brincando sozinho, no pátio, adora olhar desenho e jogar no tablete, já sabe procurar sozinho. Muitas vezes quando instalamos jogos novos ele nem precisa de explicação, muitas vezes aprende até mais rápido que os próprios pais, ele nasceu numa infância completamente diferente da minha, uma infância tecnológica.

     Outra reflexão importante que surgiu foi até que ponto devemos poupar as crianças de lidar com situações tristes como a morte. Assistimos a propaganda da farmácia Panvel: O filme do Lilinho: