domingo, 26 de novembro de 2017

Aplicando o Método Clínico


     O Método Clínico de Piaget consiste na investigação do nível de pensamento. Através dele é possível avaliar as hipóteses e o conhecimento cognitivo. É importante dialogar para chegar às respostas. Segundo PIAGET:

[...] consiste sempre em conversar livremente com o sujeito, em vez de limitá-lo às questões fixas e padronizadas. Ele conserva assim, todas as vantagens de uma conversação adaptada a cada criança e destinada a permitir-lhe o máximo possível de tomada de consciência e de formulação de suas próprias atitudes mentais (p. 176).

     Alguns aspectos quanto à aplicação do método me chamaram bastante atenção:
·         Levar em conta o nível de conhecimento prévio ao elaborar as questões, ou seja, se forem trabalhar as questões de quantidade com a educação infantil não posso usar muitos objetos;
·         Ter cuidado na elaboração das perguntas para não induzir as respostas;
·         Procurar um ambiente tranquilo, para que haja concentração ao que está sendo proposto.
·         Ter uma relação espontânea.
       Aplicando o mesmo método com crianças de determinada faixa etária é possível ter respostas diferentes. É imprescindível que o investigador tenha em mente qual objetivo para aplicação do método. 

domingo, 12 de novembro de 2017

Visita ao Quilombo Chácara das Rosas


     No dia 10/11 realizamos uma visita ao antigo Quilombo Chácara das Rosas, atualmente Comunidade Chácara das Rosas, onde vivem diversas famílias descendentes de Quilombolas. Fizemos uma entrevista com Ângela Maria de Jesus, como pode ser vista no vídeo acima, ela falou com muito orgulho das tradições e mostrou que é passado aos descendentes,não apenas a tristeza vivida na época da escravidão, mas a luta e que não devem ter vergonha e sim orgulho de seus antepassados. Hoje estão vivendo outra parte da história, mas mantem viva as raízes , a luta por seus direitos e a esperança por dias melhores.
      O que me chamou muita atenção foi a discriminação que as crianças sofriam na escola por serem quilombolas, já na educação infantil, isso não acontecia. Com certeza as crianças pequenas são puras e dificilmente percebemos algum tipo de discriminação.

Estudos apontam que as crianças adquirem consciência das diferenças raciais, em média, dos três aos cinco anos, e, com o tempo, passam a atribuir julgamentos aos diferentes grupos, com base na observação do meio em que vivem.
(Matéria retirada do jornal Folha de São Paulo, de 25/11/07)

Grupo: Janaína, Ângela Marques e Adriane
Ângela Maria de Jesus- entrevistada
Tia Carminha- Matriarca



domingo, 5 de novembro de 2017

Quem é este sujeito com? Como fazer para incluí-lo?

  Quando falamos de inclusão surge grande questionamentos: Quem são os sujeitos e como incluí-los?
     Como estudamos neste semestre existem vários tipos deferentes de deficiência e para que se possa pensar em inclusão o professor primeiramente precisa conhecer o aluno, suas limitações e interesses e procurar informações. Mesmo em alunos que não possuem laudo as vezes o professor precisa buscar estratégias diferenciadas para atender suas necessidades.

Todas  as  escolas deveriam acomodar todas  as  crianças independentemente de suas  condições  físicas,  intelectuais, sociais,  emocionais,  lingüísticas  ou outras. Devem incluir crianças deficientes ou superdotadas, crianças de rua e que trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, crianças  pertencentes a minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros  grupos em desvantagem ou marginalizadas... (BRASIL, 1996). 

     Devemos buscar uma educação realmente inclusiva que atenda a todos, que faça com que o aluno sinta-se como parte integrante daquele grupo. Infelizmente muitas vezes não é que o que vemos na realidade de nossas escolas, que por falta de informação ou preconceito acaba sendo uma educação excludente.  
     Como podemos observar no quadro acima, só há inclusão quando a pessoa estabeleça relação que pertencimento aquele grupo social.